Conquista i»r Orón por rl Cortinal Cisnrros

Transcripción

1 SEMANARIO PINTORESCO ESPAÑOL. 81 Conquista i»r Orón por rl Cortinal Cisnrros L a C o n q u ista Je O ra n p o r el C a rd e n a l y A rzo b isp o d e T oledo D. Fe. F ra n c isco G im é n e z d e C is n e ro s, es u n a de las m as gloriosas acciones d e la vida d e ta n i n sig n e P re la d o, y de la q u e v am o s á h a b la r en e ste a rtic u lo. N o c o n te n to co n m o stra rse á la faz d e l m u n d o, co m o u u.in s ig u e p o lític o, y co m o el m as h u m ild e c ris tia n o, q u iso ig u a lm e n te a c re d ita rse d e v alero so g u e rre ro, y d i rig ir p o r sí m is m o, u n a e sp e d ic io n, cu y o fe liz re su lta d o fu e p ro v ech o so y ú til á la c ris tia n d a d e u te ra. G o b e rn a d o r de esto s R ein o s p o r a u se n c ia d e l R e y C ató lico en 1504, co n o ció las g ra n d e s d ific u lta d es q u e p re sen ta b a el so ste n e r u n a l ig a, q u e co n el o b je to d e la c o n q u is ta d e la tie rra S a n ta se h a b ía fo rm a d o, e n tre los R eyes d e E sp a ñ a P o rtu g a l é In g la te rra, y sa lie n d o d e l c o m p ro m iso se c o n - ASO Y in. 12 DE MARZO DE tu v o e n las e s p ed icio n es al A frica en las q u e solo la s fu e r z as d e E sp a ñ a p o d ían se rle b a s ta n te s. E ra de s u m a im p o rtan c ia el te n e r e n g u a rd a a q u e lla s c o s ta s, o rig e n de ta n ta s p re sa s y re b a to s, q u e im p u n e m e n te h a cían lo s m o ro s e n las p lay as e s p a ñ o la s ; y e n su c o n se c u e n c ia h a b ié n d o se a p re sta d o u n a e sp e d ic io n e n a q u e l a ñ o, fue c o n q u ista d o e l p u e rto de M a z a lq u iv ir; p e ro co n la s tu rb a c io n e s q u e so b re v in ie ro n se in te rru m p ie ro n lo s d e s ig n io s, q u e el C a rd e n a l y el R e y C a tó lico te n ía n de p ro se g u ir s u s c o n q u ista s e n el A fric a, d o n d e d o s añ o s d e sp u é s d e la jo rn a d a d e M a z a lq u iv ir, b a ld a n p e recid o e n u n d e sg ra c ia d o e n c u e n tro, R o d rig o D ía z, L u g a rte n ie n te d e aq u ella p la z a, y los m as d e su s so ld a d o s, e sta n d o m u y p ró x im o á p e rd e r se el fru to d é la s p a sa d a s v ic to ria s. 11

2 SEMANARIO PINTORESCO ESPAÑOL. II C u n e ro s, q u e co m o h e m o s in d ic a d o, g o b e rn a b a esto s re in o s á la sazón q u e lle g a ro n ta n in fa u sta s n u e v as, s i n tió ta n to esta p é rd id a q u e v ien d o 1 a fria ld a d d e l R ey C a tó lico e n le v a n ta r u n e jé rc ito, x e lo so p o r la f y a rre b a ta d o d e p ie d a d al v e r ta n to s c ris tia n o s e sc la v o s, se o freció a h a c e r to d o s los g a sto s d e esta g u e rra r m a rc h a r á c o m b a tir e n p e rs o n a, y si e ra n e c e sa rio d e rra m a r su sa n g re p o r la fé d e J e s u c ris to. O. F e m a n d o, á p e sa r d e la s h a b lilla s d e l v u lg o, y co n o cien d o la s v irtu d e s del C a rd e n a l, a la b ó s u d e sig n io y puso á su d isp o sic ió n c u á n to s bajel** estu v iesen n p u n to, d a n d o la s d e m a s d isp o sic io n e s o p o r tu n a s á la realizació n d e la e m p re sa. E l c éleb re P e d ro N a v a rro fu é n o m b ra d o g e n e ra l d e la A rm a d a ; y a l C o n d e de A lta m ir a, J u a n d e E sp in o sa, G o u z a lo d e A yora y ó o tro s, d ió el m a n d o d e la s tro p a s d e tie rra q u e le v a n tó m u y en b re v e ; pero to d o e sto h u b ie ra sid o in su fic ie n te, si su constan c ia n o h u b ie ra s u p e ra d o los g ra v es o b stá c u lo s y d ific u lta d e s q u e se p re s e n ta b a n a l lo g ro d e s u s in te n to s. E l R e y C a tó lico, c ré d u lo á las su je stio n e s d e lo s é m u lo s del A rz o b isp o, ya n o a p o y ab a co u ta n to a h in c o su s deseos, y el g e n e ra l P e d ro N a v a rro se re sistia á p o n erse bajo las ó rd e n es d e u u f r a ile, q u e se g u u s u o p in ió n se m e tía en lo q u e n o e ra d e su in sp ecció n ; p e ro p o r ú ltim o re u n id o to d o el d in e ro n e c e s a rio, y c a lm a d o s los e s p ír itu s, salió el C a rd en a l d e T o le d o el 80 d e F e b re ro d e 1509 a c o m p a ñ a d o d e m u c h a s p e rso n as d e c a lid a d y d e la s m ilicia s de la c iu d a d, c o m a n d a d a s p o r A lv a ro S a la z a r. Ib an c o n I los 24 G o b e rn a d o re s d e la s p la z a s d e p e n d ie n te s del A rz o b isp ad o v estid o s d e e s c a rla ta y m o n ta d o s e n c a b a llo s ric a m e n te ja e z a d o s, y lle g ó ó C a rta g e n a, d o n d e tu v o aviso d e N a v a rro de q u e la fióla e stab a a p re sta d a y lle g a ría al d ia sig u ie n te d e M álaga. E sta n d o to d o a r re g la d o, la a r m a d a s e h izo á la vela ( t), y el 17 de M ayo lleg ó á M azal- q u iv ir s in la m e n o r n o v e d ad. A llí d e se m b a rco el ejércilo, y fo rm a d o to d o e n b a ta lla sa lió d e ia c in d a d e la, rev estid o d e h á b ito s p o n tific ales el C a rd e n a l C isn e ro s, m o n ta d o so b re u n a m u ía, y lle v a n d o d e la n te á F r. F e rn a n d o del o r d e n d e S. F ra n c is c o, m o n ta d o ig u a lm e n te so b re u n c a b a llo b la u c o co n u n ta h a lí y la e sp a d a so b re el s a y a l, c o n la c ru z arzo b isp al e u a rb o la d a como un e s ta n d a rte, bajo el c u a l la a rm a d a h a b ía d e c o m b a tir ; y su b ié n d o se á u n a a ltu ra c e rc a n a, a re n g ó co n el m a y o r e n tu s ia s m o, q u e rie n d o p o n e rse á su f r e n t e, a n im á n d o se á la p resen cia del p e lig ro la a n c ia n id a d d e este P re lad o se p tu a g e n a rio? m a s c e d ie n d o á la s in sta n c ia s d e los p rin c ip a le s g efes, d e jó el c u id a d o del c o m b a te á N a v a rro, y d esp u és d e d a r su b e n d ició n á to d a s la s tro p a s, se re tiró á la c iu d a d e ia d e M a- z a lq u iv ir á o ra r e n su c a p illa, d e d ic a d a á S a n M ig u el, p o r el b u en é x ito d e la em p resa. T o d a e sta esp ed icio n e stab a d irig id a á la couqubsta d e la c iu d a d d e O ra n, re p u ta d a co m o u n a d e la s m as c é le b re s de la M a u rita n ia, ric a p o r su s fe ria s y c o m ercio y trib u ta ria a l R e y d e T re m e c e n. C on bu posesió n a ñ a d id a á la d e l p u e rto d e M a z a lq u iv ir q u e d a b a c u tí) CoimU por varios doeuiuenlot ikl arrimo ti* Simancas, cuya rupia lie»uto, que componían rsta apnlieinu 31 boquea mayores tt carau-las, 7 galeotas, Su barcos menores, y su dotación de erumetes. pago, marineros, patrón, piloto» y sebo, ascnulm en un mes á mas de un millón de (lacados, que costeo el Cardenal, cantidad exorbitante para aquellos lie ropo» y que solo él pudo rcaliur. b ie rta c asi to d a la c o sta e sp a ñ o la, y a b ie rto el cam in o p ara las u lte rio re s em p re sa s q u e se d irig ie se n c o n tra el A frica. D iv id id o el e jé rc ito e n c u a tro b a ta llo n e s y a p o d e rá n d o se de a lg u n a s a lt u r a «, á fa v o r de u n a esp esa n ie b la, fu e d e rro ta d a u n a m u c h e d u m b re '3 e 'a f r iu a 'n n s V m ie n tra s q u e la p la z a e ra b a tid a p o r los fuegos d e n u m e ro sa a rtille ría, y re u n id a s la s tro p a s d e m a r con la s de tie rra, se d ió el a sa lto su b ie n d o los so ld a d o s á los m u ra lla s c o n el a u x ilio d e su s p ic a s, c u té rm in o s q u e en m en o s d e m ed ia h o ra se is b a n d e ra s c ristia n a s o n d e a b a n e n lo s to rre o n e s. E l c a p itá n S osa q u e m a n d a b a la c o m p a ñ ía «le g u a rd ia s d e l C a rd e n a l, d ió la p rim e ra señ al d e la v ic to ria, y la s tro p a s e n tra ro n d e n t r o, sin m as p é rd id a q u e tre in ta h o m b re s q u e p ereciero n e n el a ta q u e d e la m o n ta ñ a. F u e e sto el 20 de m ay o d e G a rcía d e Y illarro el fu e n o m b ra d o p a ra lle v a r la n u eva d e la v ic to ria al C a rd e n a l, y al d ia sig u ie n te e n tró e ste en la c iu d a d p re ced id o d e su c ru z arzo b isp al ; y e n to n a n d o u n so le m n e Te Deutn, fue d e recho á la alc a z ab a ó fo rtalez a p rin c ip a l, c u y o G o b e rn a d o r q u e n o h a b ía q u e rid o re n d irs e sin o al C a r d e n a l, sa lió ó re c ib irle y le d ió la s llaves de la p laza y d e lo s c alab o zo s en q u e h a h ia m as d e tre scie n to s c ristia n o s en e sc la v itu d, q u e d a n d o e n m u y poco tie m p o a rre g la d o to d o lo necesario p a ra la c o n se rv a c ió n «le ta n Im p o rta n te c o n q u is ta. El 23 d e M ayo se e m b a rc ó p a ra E sp aña d e ja n d o el m a n d o d e l e jé rc ito á P e d ro N a v arro, y el g o b ie rn a de O ró n á G a rc ía d e Y illa r r o e l, y á los poco* d ia s hizo su e n tra d a triu n fa l e n A lcalá p reced id o de los esclavos in o ro s q u e m a rc h a b a n d e la n te, y d e cam ello s c arg a d o s d e b o tín ; o tro s lle v a b an ta m b ié n lo s lib ro s a rá b ig o s d e n stro lo g ía y m e d ic in a con q u e enriquecjrf la b ib lio teca d e su U n iv e rsid a d, y ó m as ib a n c o n d u c id a s e u b a n d e ja s los llaves d e las p u e rta s d e la c iu d a d y c iu d a d e ia. v ario s u te n silio s d e las m ez q u ita s, y las b a n d e ra s q u e se h a b ía n to m a d o e n la jo rn a d a, p a rte d e c u y o s o b jeto s a u n se c o n se rv a n e u n u e stro s d ia s e n la c ita d a b ib lio te c a. * * * P a ra re c u e rd o p e rp e tu o d e ta n in sig n e v icto ria, el C a r d e n a l c u a tro añ o s d e s p u é s, c u a n d o fu n d ó e n s u c a te d ra l d e T o le d o la c a p illa M u zárab e d e stin a d a á la c o n serv ació n d e ese rito v e n e ra b le, m a n d ó á su p in to r Ju a n d e B o rg o ñ a, q u e re p re se n ta s e co n la p ro p ied ad m a y o r q u e le fu ese p o sib le la c o n q u ista d e O ra n, e n u n o d e los te ste ro s d e esa c a p illa, c u y o fre sco, d e l q u e está s a c ad o el d ib u jo q u e p reced e á e ste a rtíc u lo, le e je cu tó d i c h o p iu to r e l a ñ o d e 1514 p o r la c a n tid a d «le 4 2,5 0 0 m aravedises q u e se le p agaron en aquel año. E s in te re s a n te esta p in tu ra, ya p o r su a n tig ü e d a d, y a ta m b ié n p o r los tra je s d e g u e r r a, q u e exacto s á los q u e se u sa b a n e n el sig lo X V I e stá n e n ella d ise ñ ad o s; hay e n él fig u ras m u y b ien p la n ta d a s, y c ab e zas bien e n te n d id a s. A la d e re c h a e n p rim e r té rm in o e stá n el C a rd e n a l C isn e ro s m o n ta d o e n u n a m u lo, p reced id o de s u p o rta -g u ió n, y ten ie n d o á su la d o a l C o n d e P e d ro N a v a rro co n u n a escolta d e g u e rre ro s q u e es la g u a r d ia de h o n o r del C a rd e n a l. E n se g u n d o té rm in o está u n g ru e so d e a rc a b u c e ro s con su c o rre sp o n d ie n te a rti

3 SEMANARIO PINTORESCO ESPAÑOL,. 83 Hería vestidos en tra je d e g u erra co n casco, p eto, esp a ld a r y g u a rd a -m u slo s, h a c ie n d o fu e g o á u n a tro p a d e m o ro s p a ra p e ta d o s e n u n o s á rb o le s, q u e llevan tu r b a n te, b o n e te y socos e n c a rn a d o s, y a lg u n o s d e ro stro ate zad o m u e stra n se r a fric a n o s le g ítim o s ; e n terc ero y c u a rto te rm in o se d e ja v e r u n a d e a q u e lla s fo rtalezas q u e p ro te jia n la c iu d a d, d o n d e o n d e a b a n d e ra cató lica, co n u u te rc io d e a rc a b u c e ro s y o tro d e c a b a lle ría p e r sig u ie n d o á los giiiete» á rab e s q u e c o rre n e n d isp e rsió n, q u ie n e s lle v a n tu rb a n te s de v a rio s colo res, ro p a s lista - d a s y m ed ias n e g ra s ; v o lan d o e n la p a rte su p e rio r m u l titu d d e cu erv o s p a ra in d ic a r la m a ta n z a q u e e n ellos h ic ie ro n los c ris tia n o s. A la izq u ierd a d e l c u a d ro en p rim e r té rm in o e stá fig u rad o el a sa lto d e la c iu d a d en el q u e u n o s so ld a d o s e sc alan s u s m u r o s, su b ié n d o se en la s picas, y o tro s d isp a ra n á los m o ro s, q u e d esd e su s a lm e n a s se d e fie n d e n. E l tr a je d e los so ld a d o s c o n siste e n c a s c o, p e to y e sp a ld a r, co n ju b o n e s, calzó n y B regúeseos lista d o s, lle v a n d o su s e sp a d as, a rc a b u c e s y b a lle sta s. E n lo g e n era l to d o e l c u a d ro e stá m u y b ien d ib u ja d o y el c o lo rid o *e m a n tie n e e n su v iveza, á p e sa r del tra s c u rso d e m as de trescien to s a ñ o s ; p e ro tie n e a lg u n o s defecto s en c u a n to ú la p e rsp e c tiv a. p u es v a ria s f o r ta le zas q u e a p are ce n en p rim e r té rm in o so n á p ro p o r c ió n m as p eq u eñ as q u e la s fig u ra s ; y h a b ie n d o en lo g e n e ra l del c u a d ro la m ism a fu e rz a d e c la ro o s c u ro, los o b jeto s d e se g u n d o y te rc e r té rm in o n o se a le ja n lo q u e d e b ie ra n d e los del p rim e r té rm in o. E sto d e fecto del p in to r J u a u d e B nrgoíia se n o ta ig u a lm e n te en los c u a d ro s ip ie p iu ló al fresco e n la sala c a p itu la r, o b ra ta m b ié n de la época d e l i m e ro s, y c ito n o e s d e e a tro ñ a r, a te n d id o el a tra so e n q u e a u n se h a lla b a la p in tu ra e n E sp a ñ a. R é sta n o s in d ic a r a lg u n a co sa so b re lo p o ste rio rm e n te o c u rrid o en esa c iu d a d d e sp u é s d e su c o n q u ista. E n c u a n to á lo e sp iritu a l q u e d ó d e p e n d ie n te d e los A rzo b isiw s d e T o le d o, q u e te n ía n en e lla u u V ic ario fo rá n e o. c u a n tu á su ju ris d ic c ió n te m p o ra l e stab a su je ta a l R ey de E sp añ a, q u ie n te n ia allí u n o d e los p re sid io s d e A frica. A p ro v eclián d o se los m o ro s d e los d istu rb io s p ro m o v id o s e n la P e n ín su la p o r la g u e rra d e su c e sió n, la re co b ra ro n e n 1708; s in e m b a rg o lo s e sp a ñ o le s, rriu a n d o F e lip e V, volv iero n á a p o d e ra rse d e e lla el l. d e Ju lio d e 1732, b a jo la d irec ció n del C o n d e d e M on te m a r q u e m a n d ó la espedicion, y a si su b sistió h a sta el añ o 1792 e n e l q u e sie n d o A rzobispo d e T o ledo el C a rd e n a l L o re n z a n a á cau sa d e los c o n tin u o s te rre m o to s y g ra v o so s d isp e n d io s q u e o casio n ab a su c o n se rv a c ió n, fu e e v ac u ad o este p u n to d e fin itiv a m e n te, su c e d ie n d o e n su posesión los m o ro s > e n la a c tu a lid a d los fran c e se s. S u s fo rtificacio n es h a n p a d ecid o m u c h o ; to d av ía se c o n se rv a n e n e lla in ta c to s los v asto s a lm a c e n e s d e sille ría c o n s tru id o s p o r Jos e s- pa tioles, y a lg u n a s ig le sia s y edificios, á lo s q u e lo s m o ro s l u n d a d o d ife re n te d e stin o. A n te s d e la lle g a d a de los fran ceses e ra O ra n la resid en cia d e u u B ey q u e g o b e r n a b a to d a la p a rte o c c id e n ta l d e l e stad o d e A rg e l. m N. M. E n DIA I to. I I. 13. CALENDARIO HISTORICO. «n be r o s t o. S u fre el su p lic io d e l fu ego G e ró n im o de P ra g a, d isc íp u lo d e l W le le ff, p re c u rs o r d e L u te ro y d e ('.alvino... P ro scrip c ió n d e lo s G iro n d in o s (re v o lu ció n francesa). P ro cesió n d e la L ig a d u ra n te e l b lo q u e o d e P a rís... P u b lic a c ió n d o Ja C a rla c o n stitu c io n a l, o to rg a d a p o r L u la X V 11I e u F ra n c ia. In su rre c c ió n d e la s c o m u n id a d e s d e C astilla, te rm in a d a coti la b a ta lla de Y illa la r (23 dg A b ril d e ), en la c u al fu e liecluí p risio n e ro P a d illa. M u e rte d e A rio sto ( L u is J u a n ), poeta i t a l ia n o, n a c id o en R e g g io d e M o d en a el 8 de S e tie m b re d e E n tre v ista d e F r a n n u o I d e F ra n c ia con E n riq u e V IH d e In g la te rra en el c am p o del P a ñ o d e O ro ( e n tre G u i ñ e s y A rd rc s)... F ie sta del S e r S u p rem o (re v o lu c ió n f r a n to e e u ).,. \, j... C iérrase el C o n g reso d ip lo m á tic o de Vie- n a, a b ie rto á p rim e ro s d e N oviem b re d e i h i 4... M u e rte d e F e d e ric o 1, lla m a d o p o r s o b re n o m b re B a rln iro ja, E m p e ra d o r d e A le tn a u ia... H reve d e e sc o m u n io u la n z a d o p o r el P a p a P io V II c o n tra N a p o leó n... T o m a d e la isla d e M alta p o r los f ra u D e sc u b rim ie n to d e las m a n c h a s d e l so l, p o r J u a n F n b ric io B a ta lla d e M a re n g o, g a n a d a p o r B onap a rte. E u ella p e rd ie ro n los a u s tr ía cos 12 b a n d e ra s, 30 p iezas de a r tille r ía, 4,5 0 0 m u e rto s, 8,0 0 0 h e rid o s y 7,0 0 0 p risio n e ro s M u e rte d e P ila s tre d e R o z ie r, a ere o n au t a, n a c id o e n M etz el 3 0 d e M arzo de i 7 5 g A b d icació n d e C r is tin a, R e in a de S u e c ía...* M u e rte d e S e b ie s k i ( J n a n ), R e y d e P o l o n ia, n a cid o e n 1629; B atalla d e W a te rlo o, e n la c u a l los fra n ceses son puestos en com pleta der I». ro ta p o r los A ltad o s... C oncesió n d e la C a rta M a g n a e n In g la té r r a J u ra m e n to del T rin q u e te e n Y ersalles por lo s D ip u ta d o s del T ercer-k stad o 7 1. B atalla d e V ito r ia, g a n a d a p o r e l D u q u e d e W e llin g to n

4 81 SEMANARIO PINTORESCO ESPASOI M u erte d e M aquiavelo (N ic o lá s ), escrito r ita lia n o, n a cid o en F lo re n c ia el 3 d e M ayo d e U su rp a c ió n y c o u tra -re 'o lu rio n verificada p o r D. M iguel e n P o rtu g a l T o m a d e M u n s le ry d e rro ta d e los A na- Im p tista s A te n ta d o d e A lib au d ( L u is ) c o n tra la v id a d e L u is F e lip e, K ey d e lo s fra n c e se s C ro m w ell re lu isa la C o ro n a d e In g la te r r a C o n stitu c ió n d e m o c rá tic a e n F ra n c ia A salto d e T a rra g o n a p o r los fran ceses M u e rte d e M engs (R a fa e l), p in to r alem á n, n a c id o e n A u ssig (B o h em ia) él 12 d e M arzo d e M u e rte d e M o tezu m a I I, R ey de M éjieo, á la e d a d d e 44 a ñ o s No siempre se meoen ea lustres cunas los grandes hombres, ni son deudores de su grandeza* la que heredaron de sus progenitores; entre humildes pañales y de padres monos ricos que virtuosos, nacen muchas veces ingenios esclarecidos^ que se «levau por su propio mérito, á la verdadera grandeza, de que solo son merecedores los virtuosos y los sabios. Nació D.» e n te Garcia, eu la ciudad de Tortosa, da padres honrados aunque no ricos. Por haberse quemado.eu los incendios que causaron en Tortosa las guerras dej siglo XVII varios arc'iivos, y con ellos muchos lib ro s b o p tisto rio s, s e ig n o ro p o sitiv a m e n te et d ia d d ha4- c im ie n to J e G a rc ía ; p e ro seg ú n se in fiere d e la s m is m rs o b ra s d e l p o e ta, seria e n el n ñ o d e 1580 D esde la in fa n c ia d io im ie b a s v a d e su c la ro ta le n t o ; e stu d ió filosofía, teo lo g ía y Ijs c ie n c ia s humanas e n la U m v e rsid a d d e L é r i d a, fam osa e n a q u e lla época p o r el In c id o y n u m e ro so c o n c u rso de sabio s i w ñ ú t a le s y e s tra u g e ro s ; so b re sa lió á o d o í s u s co n d iscíp u lo s: y a p recia d o d e to d o s e llo s, d eb ió á a lg u n o s la su b s iste n c ia q u e escaseab an la s c o rta s fa c u lta d e s d e su s p ad res. C o n c lu id o s los e stu d io s m a y o re s, o b tu v o e n aq u ella

5 SEMANARIO PINTORESCO ESPAÑOL. 85 U n iv e rsid a d el g ra d o d e D o c to re n te o lo g ía, y pasó d e s p u és á B a rc e lo n a, c u y o s h a b ita n te s le re c ib ie ro n con m a rc a d a s m u e s tra s d e a f e c to, e n e sp e cial el M arqués d e A y to n a q u e se d e c la ró su p ro te c to r. O c u p a b a á la sazón la Sede episcopal d e Gerona e l lim o. Sr. U. Ped ro d e C a rd o n a, h e rm a n o d e l M a rq u és, el c u al viendo q u e el poeta q u e ría s e g u ir la c a rre ra e clesiá stica lo c o lo có e n clase d e se c re ta rio d e s u h e rm a n o. P asó G a r c ía ó G e ro n a, y ó p e sa r d e la s o c u p acio n es de su em p leo e rig ió e n a q u e lla c iu d a d u n a a c a d e m ia lit e r a r i a, d e la c u a l fu e n o m b ra d o P re sid e n te, y e n la q u e d i ó nuevas y d ia ria s p ru e b a s d e su n u m e n p o ético y su s a b e r. D e seoso d e a b ra z a r el e sta d o s a c e r d o ta l, lo m an ifestó a si a l O b isp o y fu e p ro m o v id o al sa c erd o c io, d e se m p e ñ a n d o d ig n a m e n te la s fu n c io n e s d e s u s a g ra d o m in iste rio. E n to d o s s u s sermones b rilla b a n ig u a lm e n te la s a b id u r ía y la e lo c u e u c ia, co m o lo p ru e tia la o ra c o u fú n e b re q u e p ro n u n c ió en la c a te d ra l d e G e ro n a e n las exeq u ia s d e l H oy D. F elip a I I I, á s o lic itu d d e l O b is p o, el c u a l in stó d e sp u é s á G a r c ía, sie n d o y a H é cto r d e V alí- fo g o n a, p a ra q u e lo im p r im ie r a, co m o lo v e rific ó, d e d icán d o lo al C o u d o d e O so n a. FJ iu te re - p a rtic u la r del O b isp o e n no se p a ra rse de G a r c ía, y el deseo d e d a rle u u a b u e n a p re b en d a q u e no n e cesita se re sid en c ia p e rs o n a ), lia e ia u q u e c o n tiu u a se e ste d e se c re ta rlo, pero co u o cicu d o q u e p u d ría p e rju d i c a rse si d e re p e n te fa lta b a su p ro te c to r, se d e cid ió ó h acer oposición ó la recto ría d e V tilifogonj c u el o b isp ad o de V io li, p a sa n tía a l e fe c tu ó aq u ella c iu d a d, y obte n ié n d o la p o r su c o n o cid o m é rito. El O b isp o d e G e ro n a p e rd ió ao n se n tim ie n to su sec r e ta r io, y la A cad em ia su P re s id e n te ; p e ro el p u eblo d e V o llfo g o aa a d q u irió e n G arcía u n A pulo, sa g ra d o en r u a n lo a l sa lu d a b le p a slo q u e d a b a ó s u s feligreses, p ro fju o p o r el g o b ie rn o q u e ejercía so b re las m u sas. E n u n o y otro cargo era la a d m ira c ió n de lo d o s, y lo«p erso u n g es roas c o n d eco rad o s y los h o m b re s sa b io s so (m u rab an co u ten e rlo c u su c o m p a ñ i?, y p o d e rlo o c u p a r e u cu sas d ig n a s y b o n o ríllc as. A si f u e q u e el A rzo b isp o d e T a rra g o n a 1). J u a n d s M o u cad a q u iso q u e le a c o m p a ñ a se al ir ó to m a r posesión d e aq u ella S ede, d istin g u ié n d o le a llí d u ra n te m u ch o s m eses q u e o cupó a r r e g la n d o el arch iv o d e l A rzo b isp ad o. A co m p añ ó tam b ién a i M a rq u és d e A h n a z a n, Y rey d e C a ta lu ñ a, e n un viaje d e id a y v u e lta q u e h iz o p o r m a r cou su fam ilia d esd e B arcelo n a á T a rra g o n a, d u r a n te el c u a l su frie ro n u n te m p o ra l q u e d e sc rib ió el p o eta e n u n a s d é c i m as titu la d a s :.\avegacio del Marques de jdlmazan, q u e fu e ro n a p la u d id a s p o r su m é rito y p u reza del len - g u a g e, y a d q u irie ro n a l id io m a c a ta ta n g ra n re sp eto y c o n sid e ra c io n en co n cep to d e l ju ic io so M arq u és y d e lo d o s los sabios im parciales. L a s d e m o stra cio n e s d e afecto y a p recio q u e m ereció G a rc ía o l A rz o b isp o, a l M a rq u és Y rey y á m u c h o s h o m b re s p o d ero so s, d e b ía n in sp ira rlo fu n d a d a s e sp e ra n z a s de m e jo ra r de f o r tu n a ; p ro n to s in e m b a rg o, y como si la d e sg ra c ia fu e se e l p a tríu u u ü o d e la s h o m b re s d e le tra s, > ed e sy a iifc ie ru ii a q u e lla s, p a sa n d o e l M a rq u é s d e A l u n izan d e e m b a ja d o r á B o m a, m u rie n d o su h e rm a n o el A rzobisp o, y fa lta n d o ig u a lm e n te o tro s a m ig o s y p r o te c to re s podero so s. R e g re só G o m a á V a U fo g o n a, sin p e r tu r b a r su (ilosolia la p érd id a d e a q u e llo s p o d ero so s f a v o recedores, y a lli d is fru tó Jas d e lic ia s del tra to d e los se n c illo s h a b ita n te s d e l c a m p o ; se n u trió e n la le c tu ra de los S a n to s P a d re s y e n el e stu d io d e la filosofía n a tu ra l y m o ra l. L a p re d ic a c ió n y el e x acto c u m p lim ie n to d e s u s d e beres d e p á r ro c o, n o c o n trib u y e ro n á q u e a b a n d o n a se la poesía, y solo im p u so á su m u sa e l p re cepto d e q u e n o c an tase e n a d e la n te co sas a p en a s d e s u e sta d o, pues q u e ría d a r á s u s c a n to s el s a b o r d e la e n se ñ a n z a y del d e se n g añ o. A si lo verificó e n efecto en m u c h a s d e s u s poesías. G o zó G a rc ía to d a la tra n q u ilid a d q u e le p ro p o rc io n a b a la p e rm a n en c ia e n V a llfo g o n a, h a s ta el a ñ o IG22, en q u e pasó á C a ta lu ñ a el R c v D. F e lip e IV. A ficionado a q u e l M onarca á la poesía e ra de c o n sig u ie n te p ro te c to r d e lo s p o e ta s, y á la b en éfica so m b ra d e su re al m u n i ficencia c rec ie ro n y flo reciero n en C a stilla lo s G ó n g o ra s, lo s L o p e d e V e g a, lo s Q u e v e d o s, los V elcz de G u evara y o tro s. S a b ien d o G a rc ía el v iaje d e l R e y á C a ta lu ñ a, q u iso c o n o ce rlo á h u rta d illa s y e s c u d riñ a r la b a r a b ú n d a de su c o m itiv a. F u e al efecto á C e r r e r a, y llen ó sus deseos al p a sa r el R ey p o r a l l i, re tirá n d o s e in m e d ia ta m e n te á V a llfo g o n a, re s u e lto á n o a b a n d o n a r la q u ietu d q u e d is fru ta b a ; p e ro á p esar de su s m u c h a s p re ca u cio n e s, n o p u d o e v ita r q u e a lg ú n l i t e r a t o, c elo so d e l h o n o r d e C a ta lu ñ a, p a rtic ip a se a l R ey la e x iste n cia del céleb re I)r. V incule G a rc ía, y q u e rié n d o lo co n o cer le m a n dó p a sa r á B e rc d o n a. E sta o c u rre n c ia d e sa g ra d ó en es tre m o ó G a rc ía, q u e couocia y a so b ra d a m e n te lo q u e era la ( t a r t e, y fue. c a u sa d e su m u e rte e n lo p v e jo r d e su e d a d, d e b ie n d o o b e d e c e r co n N entim iento la s Inpitjtta- e io u es d e l M o n arca, y d e ja r a q u ella a m a b le so le d a d p a ra c u g o l to rre e u e l to rb e llin o d e la C o rte. F n e re c ib id o con su m a satisfacció n y a p la u so p o r s u s a m ig o s y p re se n ta d o á F e lip e, el c u a l le re cib ió oh a u d ie n cia p ú b lic a con el m a y o r a g r a d o, ten ie n d o c o n g reg a d o s á p ro p ó sito m u - clip* p o e ta s c a ta la n e s y c aste lla n o s p a ra p ro b a r el Ingen io del R e cto r d a V allfogona v a lié n d o se d e los p r o b lem as y p re g u n ta s m as a g u d a s q u e p u d ie ra In v e rtta r la poética su tile z a, A to d o c o n te stó G a r t f a, d e sp u é s de h a b e r sa lu d a d o a l R e y c o n u n a e se e le n te d é cim a en ol a ctp d e b e sa r su re al m a n o, d e ja n d o so rp re n d id o á S. M. q u e le p ro d ig ó ta s d e m o stra c io n e s d e c a riñ o y a p recio d e q u e e ra m ere ced o r. A g ra d ecid o G a rc ía á IpS favores dol R e y, compuso en el espacio d e u n a n o c h e v a rio s p o e m as e n e lo g io d e S. M. ro n m o tiv o d e su viaje á C a ta lu ñ a ; p o em as q u e si p ro p o rc io n a ro n a l p o eta n u evos y m u ltiplicados a p la u so s d e los s a b io s, le a c a rre a ro n tn m b ie ñ tiro s v p ersec u c io n e s d e la e n v id ia. L la m a d o el R ev á M a d rid p o r g ra v e s a s u n to s, al tie m p o d e d e ja r á B a rcelo n a d isp u so q u e G a rcía pasase luego á la C o rte. O b rd e c ió el p o e tó, lleg ó a lli pocos d ias d e sp u é s q u e S. M. y p e rm a n e c ió d e in c ó g n ito p ara a v e rig u a r to d o lo in te rio r y e ste rto r d é la c a p ita l del re in o, b u t a q u e la o c u rre n c ia sig u tetite có n L o p e de V e ga q u e deseab a en e strem o co n o cerle. l e o b lig ó á m a n i fe starse. P a se á n d o se G a rc ía p o r lo s a lre d e d o re s d e Sla d r id r io á L ope d e V e g a, á q u ien n o conocía, o b se r v a n d o e stático á u n h e rm o so y tié m o n iñ o q u e d o rm ía so b re u n a p ie d ra, y al a ce rca rse á G a rc ía d ijo a q u el':

6 80 SEMANARIO PINTORESCO ESPAÑOL. O el muchacho es de bronce, ó la piedra es de lanar y G arcin re sp o n d ió al m o m e n to : Qué mas bronce fue no tener años once?.. Qné mas lana que no pensar que hay mañana? A tó n ito L ópez d e Vega con ta n se n te n c io sa re s p u e s ta, o b se rv ó al q u e la d a lia, v a b ra z á n d o le dijo: Tu eres Garda d pesar del disimulo. D isfru tó G a rcía en M adrid d m ism o a p recio q u e en B a rc e lo n a, y s u s o b ra s p o é tic as p ro c la m a ro n en C a stilla la escelen eia d e s u in g e n io y s a b id u ría. A d q u irió m u c h a s y p o d ero sas a m ista d e s con g ra n d e s (icrsonages, p e ro tam b ién la envidia d e su s rivales le p roporcionó d isg u sto s, valiénd o se d e to d o s los re so rtes p a ra h a cerle p e rd er el fa v o r del B e y. L ope d e V ega fo e sie m p re su c o n sta n te a m ig o y re s p e tó s u m é rito. P re s e n tó s e G arcía á F elip e IV q u ie n lo re c ib ió con su n a tu ra l a g ra d o y n u e v as d e m o stra cio n e s d e c a riñ o, d icicn- d o le ; que descansase que se le esperaba granfaliya. F.n e fe c to, a p en a s p a sa b a d ía sin q u e el R ey m a n d a se re u n ir lo s p o etas e n p a la c io, h a c ie n d o q u e e je c u ta ra n d e re p en te la c o m p o sició n y re p re se n ta c ió n d e la s co m e d ias q n e él p ro. p o n ía. G a r d a d ió sie m p re m u e stra s d e su in g e n io, g ra n - g eau d o se el a fe c to d e l R ey y d e los g ra n d e s d e la C o rte, y e ste n d ié n d o se su n o m b re p o r to d a C a stilla. R ato m ism o e sc itó m a s y m as la en v id ia d e su s riv a le s q u e n a d a o m i tie ro n p a ra d e sc o n c e p tu a rlo, g ra d u a n d o d e ig n o ra n c ia su sa b e r y d e to rp eza s u s a g u d ezas. G a rcía se d e fe n d ió de s u s m alig n o s é m u lo s, y a u n la a u to rid a d d e l R e y se in te rp u so y lo g ró re co n c iliarle c o n a lg u n o s. P ero p ro n to re n a c ie ro n de n u e v o la s p e rsecucio n e s, y G a rcía resolvió d e re p e u te a b a n d o n a r la ('.orle y volverse ó su re tiro de V allfo g o n a. L legó en pocos d ia s á Z ara g o za y q u iso d e s c a n s a r a llí u n p o co y e sc rib ir á s u a m ig o L o p e d e V ega, p a rticip á n d o lo e u u n poem a lo s m ó d v o s q u e le o b lig a ro n á h u ir d e la C o rte, en la q u e te m ía p ró x im a su m u erte. A l te rc e r d ia d e d e sc a n sa r en Z ara g o za a co m etiero n d e sp u é s d e c o m e r al p o eta y á su c ria d o d o lo r e s, y u n in c en d io tal e n la s e n tr a ñ a s é in te stin o s q u e c re y e ro n p e r e c e r e u el in s ta n te. A sí su cedió a l in feliz c r ia d o, q u e p re su m ie n d o a p a g a r e l in c e n d io in te rio r con la m u ch a ag u a q u e b eb ió e sp iró á los pocos m in u to s. G a r d a co n o cien d o a i m o m e n to la cau sa d e su m a l, b e b ió m u c h o aceite y á e sto d e b ió la c o n se rv a c ió n d e su v id a. Q u edó m u y d e s tru id o d e aq u el m o rta l a ta q u e, y sin e m b a rg o q u iso h u ir d e aq u ella tie rra ven en o sa p a ra é l, y p ro sig u ió con el m a y o r tra b a jo s u c a m in o á V allfogona, d e ja n d o e n Z a ragoza á s u d ifu n to c ria d o v ictim a n o c en te, co m o él m isin o, d e los in ic u o s tiro s d e ia e n v id ia. A cau sa de los m u ch o s d o lo res q u e le a c o m etían e m p leó m u c h o s d ia s h a s ta lle g a r á re s p ira r el a ire d e su a m a d a so le d ad, v erificándolo ta n d esfig u rad o q u e a p e n a s le c o u o cian su s a m ig o s y fe lig reses. R e p a ró u n t a n, to su s a lu d co n el a u x ilio d e los m éd ic o s, p e ro co n la c erteza d e q u e n o p o d ía vivir p o r m u c h o tie m p o p o r s e r ya in fru c tu o so s lo s re m e d io s. P o r a q u e l tie m p o fu e ro n c a n o n iz a d o s S. Ig n a c io de L o y o ta y S. F ra n c isco J a v i e r, y e n tre las g ra n d e s C a ta s q u e se h ic ie ro n e n E s p a ñ a, el C olejio d e la C o m p a ñ ía d e la c iu d a d d e G e ro n a d isp u so u n to rn e o p o ético, y a l efecto se d e sp a c h a ro n c a r t e l a p o r to d a la p ro v in - «ia, c o n v id a n d o á los p o e ta s q u e g u sta se n c o n c u rrir á él el d ia se ñ a la d o 2 4 d e J u lio d e G a r f i a, n o p u - d ien d o c o n c u r r ir p e rso n a lm e n te q u iso h a c e rlo p o r m e d io d e l «r e le n te ro m a n e e q u e p rin cip ia : I na ninfa de Sagarra, e n el c u a l p ro n o stiró su m u e rte b a jo lo m e tá fo ra d e su m u sa ; en la filtim n c u a rte ta q u e dice a si ; «D e u la n" s tu rn e n h o ra b o no,» Q u e r o fa lta u u h a tx ille r - Q u e d ic e q u e < fe rá b e ata, * y n o la h e m d e v e u re r m es. * E n los p rim e ro s d ias de A gosto del c ita d o a lio d é 1623 fu e a c o m e tid o d e u n a c o m p licació n d e a rc id e n - te s ta n v io le n to s, q u e se tem ió p o r su v id a ; rep ú so se u n ta n to y le v a n tó se d e la c a m a c o n tra la v o lu n ta d d e lo s m éd ico s, n o so lo p o rq u e no le p e rm itin n d e sc an so s u s o s u d o s d o l o r «, sin o ta m b ié n p o rq u e sin tié n d o se in m e d ia to al se p n lc ro, q u iso e n tr e c a r a la s lla m a s c u a n to s se c rito s s m o s n o in sp ira b a n u n a p e rre ría v irtu d. A fines del m ism o m es d e A g o sto volvió á g u a rd a r c a m a, y d e sp u é s d e re c ib ir co n c ris tia n a c o n fo rm id ad los a u x ilio s e sp iritu a le s, m u rió G a n d a el 6 d e S e tie m b re d e , á los 40 a ñ o s de e d a d, poco m as ó m e n o s, se g ú n se h a p o d id o c o le g ir d e su n a cim ie n to. S u m u e rte fu e s e n tid a p o r to d n s los sab io s, al m ism o tie m p o q u e su s é m u lo s y en em ig o s re n o v aro n su p erfid ia y c a lu m n ia p a ra d e g ra d a r la sa b id u ría y fam a p o ética d e i c a ta ta n del sig lo X V II. S e g ú n tra d ic ió n e ra G a rc ía d e e sta tu ra m e d ia n a, de co lo r b lan c o, d e fre n te e sp acio sa con o jo s n e g ro s y a n im a d o s, boca g ra n d e sin se r f e a, labio«u n p o ro a b u l - t a d o s, n a r iz p ro p o rc io n a d a y -n lie llo c re sp a d o y t i ra n d o á rojo. V estía d e c e n te m e n te sin a fe c ta c ió n ; t e n ia u n a g ra v ed a d n a tu ra l a d o rn a d a de u n a m o d esta a le g ría, y su c o n v ersació n e ra a m a b le sin m o rd a c id a d ni p ro fa n a c ió n. N os h em o s a b ste n id o d e tr a s c r ib ir m u c h a s d e las p recio sas poesías del R e c to r d e V allfo g o n a, p o rq u e esc rita s e n c a ta la n so lo p u e d eu te n e r in te ré s p a ra aque- lío s d e n u e stro s lecto re s q u e, co n o cien d o e! id io m a, p u e d a n a p re c ia r su s b ellezas. S e lia h e c h o u n a n u e v a e d ic ió n d e la s poesías jo cosas y sé rla s d e l D r. V íre n te G a rc ía, R e cto r d e V allfo g o n a, e n B a rc e lo n a, , im p re n ta d e Jo sé T o r- n e r. - > L M I &, EDAD DE LOS SOBERANOS DE Bl'ROPA EN!. DE ENERO DE FJ R ey d e S u e c ia 79 a ñ o s P.l S o b eran o P o n tífice 7 7. E l R e y d e lo s fran ceses 7 0. E l R e y d e W iirie m b e rg O l. E l R e y d e B aviera 56. E l R e y d e D in a m a rc a 5 6. E l R ey d e C e rd e ñ a 5 4. E l R e y d e los B elgas 5 3. E l R ey d e P ru - s a 4 9. E l E m p e ra d o r d e R u sia 4 6. E l R e y d e S a jo n ia 45. E l R e y d e la s D o s S icifias 3 3. E l R e y d e lo s G rie g o s?t. L a R e in a d e P o rtu g a l 24. L a R em a d e In g la te rra 23. E l S u ltá n 10. L a R e in a d e E sp a ñ a 12.

7 SEMANARIO PINTORESCO ESPAÑOL. 87 ( 2 í> a 'J a ü Ü J Í3 3» & ra & U 3 S. «>E J E R E Z A CADIZ. 1 Uiojf. « «neta i- dal *> T acquo li M la c lti. H ic cu a u t.» u lia drl v w drl aguu U lidia ciudad. I!. Y a h e visto á Je re z d e la F ro n te ra, d o n d e se crian los re g alad o s v in o s d e b u e n b e b e r, los c ab a llo s linos y de b u e n a e sta m p a y los m o zo s tiraos ptí alante; he visita d o los p rin c ip a le s m o n u m e n to s a rtís tic o s, y lie lle n a d o m i c a rte ra de im p re sio n e s y a p u n te s h istó ric o -p o é- tic o -c ritic o s, to d o en u n a ta rd e ; cosa e stra ñ a en u n e s p a ñ o l; p e ro n o e n tre los e stra n g e ro s q u e en u n a hora su e len v ia ja r p o r to d a E s p a ñ a... E sta s y o tra s reflexione* h a c ía y o e m b u tid o e n el a n g o sto lecho d e m i p o n d o, ni tiem p o q u e e n tró u n rn y ito d e sol p o r u n a r e n d ija, y d e ja n d o u n a rá fa g a b la n c a tra s d e a i, fue á ilu m in a r la s e n o rm e s n a ric e s d e u n re tra to d e F e rn a n d o V il q u e e sta b a e n fre n te d e m í. S a lta n d o e n m u re s d e la c am a em p ece á p o n e r e u m o v im ien to la p o sa d a, c o n h o n o re s d e fondo, q u e me sirv iera d e alb e rg u e, y á d isp o u e r m i p a rtid a p a ra lle g a r al P u e rto d e S a n ta M aría á,!ns nueve, lia ra eu q u e sa lía el v apor lle lis p ara ( d iz. R eco g í m is escasos h a b e re s e u el a m b u la n te saco d e n o c h e, y lleg ó el d o lo ro so tra n c e d e la c u e n ta. Q u é l i s t a!!!... M e h ic ie ro n p a g a r c re c id a m e n te la co m id a, el c u a r t o, lo s g ra n d e s b a lc o n es p in ta d o s d e v e rd e, la fa c h a d a c o lo r d e o c r e, la s le tra s g o rd a s como melones que «roñaban la p u e rta, y h a sta la s p o lític a s co rte sías d e los c ria d o s. H em e a q u i y a. c a ro le c to r, o tra vez en b u sc a de u n a calesa y te m b la n d o se re p itie se la escen a d e la tard e a u le rio r, e n la q u e q u edé sin d i n e r o s, s in c o stilla s y sin ju ic io. R e fle x io n a n d o, d e d u je q u e no m e d eb ía d e j a r e n g a ñ a r, é in te n té d a rm e to u o y n o c e d e r a l p rim e r e m b ite a la se d u c to ra elo cu en cia d e lo s caleseros. D esem boqué e n la plaza y lu eg o q u e d iv isé la s co ch eras, e stiré los picos d e i c u ello d e la c a m is a, a tú s e m e e l c ab e llo, ap lo m é el so m b re ro, y a la rg a n d o el paso c o n c ie rto a ire t e a t r a l, m e p re p aré á re c ib ir c o n d esp eg o la s p r o posicio n es d e los q u s ta n to m e h a b ía n a co sad o la pasada t a r d e ; p e ro n a d a, los calesero s re p a rtid o s on g ru p o s h a b la b a n y fu m a b a n s in c u id a rse de m í. T a m a ñ a in d ife re n c ia m e d e jó e s tu p e fa c to, y n o q u e rie n d o yo m ism o c re e r lo q u e v e la, pasaba y re p a sa b a p o r d e la n te de las c o c h e ra s, m e e n tre m e tía en los g ru p o s y o ste n ta b a m i sa c o d e n o c h e, q u e á re ta g u a rd ia c o n d u e la u n m u c h a c h o. A l fin u n su d o r copio so y u n a especie d e v é rtig o ó m a re o m e re v e la ro n la re a lid a d e n to d a s u d e s n u d e z, y m e d e cid iero n á to m a r la in ic ia tiv a : a si com o u n a u to r ap ela á los c a rte le s, á lo s en co m io s p e rio d ístico s y i lo s a n u n c io s p o m p o so s, c u a n d o desp u és d e u n tie m p o larg o n o lia p o d id o v e n d er u n e je m p la r d e s u m al p erjeñ ad a o b ra. A e erq u e m e á u n c alesero d e v is ta to rv a q u e d ab a paseos co m o d istra íd o p o r la a c e r a, y le d i j e : A m ig o, n e cesito u n a c alesa. P á c u a n d o (rep u so m i h o m b re relre- p á u d o se y e c h á n d o m e e n lo s o jo s u n a n u b e d e h u m o de tab a co n e g ro ), p o rq u e ezo a n d a m a liy o... ( Y sig u ió p a se á n d o se) P a ra a h o ra m is m o, q u ie ro lle g a r a l P u e rto á la s n u e v e. B ien p u e z e r... p e ro lio y narre te n a n te ( i), y co m o h a y to ro s e n C o is, y m a ta e l Z eñ o n P a q u irn, toico eztá to m a o ; ezto y c o m p ro m e tió c o n m a s é tre iu ta.. y... v a in n z... v e re m o z... c u á n to d a rá z u m e rsé p o u n a r a leza L o q u e se a re g u la r (c o n te s té, a d m ira d a d e la fria ld a d d e l calesero ) A lii iia y u n a e n a ju z le... es d u n a m ig o... (re p u so e l m o zo h a cie n d o g a ra b a to s e n la a re n a c o n el lá tig o ) p e ro a n d a b a n tro c a o s.. p o r n á, so b re u n loblon e ra la ife re n s ia... U n d o b lo n l ( le in te r r u m p í( e s tá V. loco? p u es c u á n to p id e el a m ig o p o r la c a le sa. Ya le h e d ic h o á z u in e rsé q u e e zo a u d a m a lo... p e ro a q u í n i h a y lío s, c ia r ía, c in c o m a c h o s y n o se ja b le m a s p a la - lira. V am os h o m b re, V. s u e ñ a, si a y e r p o r m e n o s d é la m ita d... Y o doy los cien re a le s ( d ijo u n a voz é tic a á m i M p a ld a ) y v o lv ien d o la cab eza vi u u c a b a lle rito q u e se a p re s u ró á ra tific a r su p ro m e s a, d a n d o u n m ejica n o á b u e n a c u e n ta. A so m b rad o y c o rrid o m e alejé sin q u e pudio ra e n c o n tr a r en m ed ia h o ra q u ie n m a lle v a s e, n i b o rrin a lin e n te, im islaque p o r c u a re n ta reales y.la tonnidaa a lc a n c é u n a sien to (n o u n a calesa e n te ra ) d e sp u é s d e m il p ro p o sic io n e s y d e lia b r r e m p lead o p ara c o n se g u irlo casi m a s ra zo nes q u e d e sa rro lla ro n los m ism o s c a le sero s la ta rd e a n te rio r p ara eitgnncliaruie. M ie n tra s e n la z a g a su je ta b a n m i c o rto e q u ip a g e, re d u c id o a lc o u s a b id o s a c o, d e d u je q u e los c a le s e ro s, com o to d o s los h o m b re s, e ra u a d u la d o re s c u a n d o b a h ía poca c o u c u rre n c ia y a ltiv o s c u a n d o se los n e cesita b a ; d e s d e e n to u c e s si u n a m ig o m e h a b la co n o r g u llo. d ig o en m is a d e n tro s tenante corre. [Zeñorito, arriba..v iñ a, estrecháoste un poquito. 4lsá, bien por las cuerpos salaos. Encojaste esa pierna que ca tí tropesar este sol. Arrié, luserd, eu... e n... adiós cabuyera-... tris... Iras... vamos... vamos.) Y c u a n d o p a sa d as la s o sc ila cio n e s y trep id ac io n es de la c a l l e, p u d e e x a m in a r á m i c o m p a ñ e ra d e v ia je, casi n o m e p esó del a c a so q u e m e h acia p a rtir c o n e lla e l e stre c h o m u eb le q u e nos a lz ab a del su e lo. F.ra u n a m u - c h a d ia d e d ie z y se is v e i n t e, fresca c o m o u n a m añ a n a d e A b r i l, viva c o m o u n r e lá m p a g o, co n u n o s o jo s ta n p ic a ro s, u n a boca ta n bien m a n e ja d a, y u n m o re n o ta n a g ra d a b le, q u e b ien u n p o eta la p o d ría lla m a r D io sa d e la g ra c ia y el sa lero, l a s e vé, co m o e stáb a m o s U n cerc a, (l) Solo Im naturales ó los mny vapulo* u i ltu costumbres (Ir Jarez i Cádiz, pueden conocer la tnleudnu de «la palabra.-cuand» corre mufle en ta filhtá de Cadtí on pueden salir los barcos de ve/ pon la ciodad de San Frniaudo, y «necesario apelar i las citrwn, entone«los conductor«tienen seguro un buco ajusto, j toa ron pueblos sutrir las groserías dr cito».

8 68 S E M A N A R I O P I N T O R E S C O E S P A Ñ O L. y y o al flo soy d e c a rn e y h u e so, la o b lig u é, la d ije c u a tro chicoleos, y e lia c o n te stó co n ta n ta a m a b ilid a d, 'q u e estu v e te n ta d o m as d e u n a v e z d e b a ja rm e á d a r u n paseo p ara g o z a r del fresco d e la m a ñ a n a. E l calesero q u e por la s risa s y los m o lim ie n to s 'rá p id o s, conocía lo d ificu lto so d e s u p a p e l, c a n ta lia a l m ism o tie m p o aq u ello de K n n o c h e s d e v eran o q u e h a y m u c h o polvo. Hrd... lustra... eu. D e n tro d e lo ro lesa su e le h a b e r lo d o s... Pn.. pulid... donde eud Ia honra, árré. C o n tó m e la m o re n a co n m u c h a g ra cia e n el d e c ir y con aq u ella m o d u la c ió n ta n d u lc e d e la p ro n u n c ia c ió n g a d ita n a, s o b re to d o p rim e ro c o n firm ó m is u n a h is to ria m u y d esg raciad a, a la b án d o m e s u s b u e n o s p r in c ip io s ; tero fa tu lm a u te lo s o s p e c h a s, p u e s la g e n te del p a rtid o sie m p re tie n e u n a h isto ria ro m á n tic a q u e re fe rir, v d e s u s p rin c ip io s ju z g u é p o r los fin e s ; p o r ú ltim o, v ién d o m e a lg o frá g il ap eló á u n a s lá g rim a s U ngidas que a c a b a ro n d e p o n e r e n d e rro ta ios re sto s q u e h a b la n re s is tid o ó la s m ir a d a s, á lo s v a iv e n e s, o te. T o d a s e sta s ideas d e sap areciero n e n u n m o m e n to a i tre p a r u n a c o lin o y d e s c u b rir el c u a d ro m as g ra n d io so y e n c a n ta d o r del m u n d o. F.l O ccéono apareció ií m i vista lle n o d e lu z com o u n a g ra n balso d e p lo m o d e rre tid o e n m o v im ie n to, en m ed io estab a C ád iz ro d e ad o d e b u q u e s e m p a v esad o s q u e p a re c ía n p a lo m a s re v o lo te a n d o a lre d e d o r d» su n id o, C ádiz co n su s ra so s b la n c a s sa lie n d o p o r c im a d e las o las c o m o u n ra m o d e j a z m in e s, co m o u n d ia m a n te e m b u tid o en c am p o d e e s m e ra ld a s, c u a l u n c is n e n a d a n d o so b re los c ris ta le s d e u n a la g u n a ; á la iz q u ie rd a la risu e ñ a c iu d a d d e S. F e r n a n d o, ro d e ad a d e p alm eras, la s v astas sa lin a s cu y o s cónicos m o n to n e s («re c e n las tie n d a s d e u n n u m e ro s o e jé rc ito, lo s so m b río s p in a re s d e C h ic la n a, P u e rto R eal con s i v isto sísim o e m b a rc a d e r o, y m a s á lo lejos M edin a S id o n ia, p e rd id a e n tre la u e b lin n c u al e sa s c iu d a d e s fa n tá stic a s q u e creem o s ver e n los n u lie s y q u e el v ien to d e sh a c e poco á poco tra n s fo rm á n d o la s en g ig a n te s ó m o n s tru o s : á la d e recha R ota a se n ta d a en" la c o sta y c e rc a d a d e o liv a re s y v i ñ a s : á m is pies h u e rta s lle n a s d e o liv o s y n a ra n jo s, p ra d o s, vegas p o r d o n d e se rp e a e l m an so G u a d a le te, el rio de S. P e d ro y casi to c a n d o el O e cé a n o en el c e n tro d e to d o, el P u e rto d e S a n ta M aría co n s u s c a sas e le g an te s y lu jo sa m e n te a d o rn a d a s, s u s ja rd in e s y su a n im a d a ría ; v to d o e ste p a isag e su p e rio r á lo q u e p u ede d e sc rib ir el h o m b re y c re a r la im a g in a c ió n, c e rra d o p o r u n c ie lo p u rísim o y a lu m b ra d o p o r e l sol d e A n d a lu c ía, p o r ese so l q u e n o se ap recio h a sta q u e se p a sa n la s g a r g a n ta s d e D esp eñ ap erro s ó se d e se m b a rc a e n el e stra n - g e ro (I). M o m en to fue e ste p a ra m i d e p ro fu n d a s im p re sio n es, la v ista n o g o zab a sola, el a lm a te n ia ta m b ié n d o n d e a lim e n ta rs e. E n el te rre n o q u e d iv isab a se h u n d ió la m o n a rq u ía g o d a, la c iu d a d q u e m ag e stu o sa sa lía d e l sen o d e la s a g u a s, lia sid o el b a lu a rte d e la in d e p e n d e n c ia e s p a ñ o la, y p a sa n d o á io m o r a l, el O ccéauo por (t) linda hay poético ni exagerado en ai» descripción descolorida ; liaste para prueba que este sitio se llama Bucos-v lata. sí solo b a sta p a ra d a r UDa idea de lo m as g ra n d e, d e l in fin ito. E n a q u e l lu g a r c o m p re n d í el v a lo r d e C o lo n, el n o b le a rd im ie n to d e los esp añ o les q u e le a c o m p a ñ a ro n, y la fu n d a d a g lo ria d e lo s R e y e s C a tó lic o s; e n to n c e s sa lió e sjio n tá n e a m e n te d e m is lab io s a q u e l b rilla n te r a s g o d e E r c i l la :? * * X.IT f: ~:Z...M a s F e rn a n d o C a tó lico g lo rio so, lo s m o jo n a d o s té rm in o s ro m p ie n d o, del a n c h o y N u e v o -M u n d o a b rió la v ia, p o rq u e e n u n m u n d o so lo n o c ab ía. C u a n d o m i e n tu sia sm o ib a crecien d o p o r g ra d o s, se n tí u n g ra to p e rfu m e y u n a cosa fre sca y d e lic ad a q u e to ca b a m i cartaginesa n a riz. E n el p u n to se tra sla d ó u ii p e n sa m ien to d e A m érica á la c a le s a, y m is o jo s del O ccéano á ia m oren a, y bailé q u e e sta, u n poco fastid ia d a c o n m i a d m ira c ió n y m i a ire filo só fico, h a b ía ap elad o a l in je n io so e sp e d ie n te d e q u ita rse u n re d o n d o ra m o d e ja z m in e s q u e a d o rn a b a su a iro so p e in a d o y a p lic a rlo á m is n a ric e s p a ra c o n v e rtirm e en el c a riñ o so c o m p a ñ e ro d e a n ta ñ o. N o sa lió v an o 8ü a rd id, p u es sea q u e v a ria m o s d e h o riz o n te en u n a re v u e lta, ó q u e acu d iesen d e se g u n d a id eas reto zo n a«á m i m en te j u v e n i l, lo c ie rto e s q u e s e g u í el lu lo de la c o n v e rsa c ió n, a n im é la y egua y se a le g ró m i e sp íritu al ver q u e casi se to cab an ya ios casas del P u e rto d e S a n ta M aría, a u n q u e to d av ía t a r d a m o s e n lle g a r m edio h o ra, pues la m ed ia leg u a d e llan o (según el c alesero ) >Z r e p o n e d e p ié y ag a a ís le lo.» I.a s o m b r a d e u n a fro n d o sa a la m e d a, espesos e m p a r ra d o s, la s c ris ta lin a s a g u a s d e u n a fu e n te q u e esp a rc e n la fre scu ra en el a ire y el a ro m a d e a z a h a r q u e d e sp id en los v asto s p lan tío s de n a ra n jo s, h acen a m e n ísim a l.i e n tra d a del P u e rto p e ro n o so tro s p a sa n d o d e la rg o a tr a vesam o s la calle d e media tegua, y en el e m b a rc a d e ro m e bajé a p re su ra d a m e n te d e la calesa á to m a r b illete p ara el v apor q u e ya d e sp e d ia u n a c o lu m n a d e h u m o p a rd u sc o y c u y a c u b ie rta e stab a to d a o c jip a d a por d is tin to s perso n a jes ; p e ro n o tu v e tie m p o d e lle g a r á la v en tan illa del d e s p a c h o, p o rq u e la s ru e d a s e m p e z a ro n á a g ita rs e, la trip u la c ió n h izo e m p u je co n las «l a n c a s, el b u q u e se se p a ró d e la o rilla, m ecióse u u poco en el c e n tro de la ría, se a d e la n tó m a g e stu o so y p a rtió co m o u n a flec h a, d e já n d o m e co m o u n a e sta tu a d e D id o e n el a c to d e ver p a r tir al in g ra to E n e a s. N o p a ra ro n e n e sto m is q u e b ra n to s, que bien venido seas, mal si bienes solo, s in o q u e el c a le sero se acercó á p e d irm e a lg o p ara b e b e r y la m o ren ita c o n m u ellísim a sal y p im ie n ta m e h izo p a g a r su p a rte d e calesa co n a q u e lla e stra ta g e m a ta n c o n o c id a de p o n e rse c o lo ra d a y te n ta rse e l b o ls illo, y d e c ir : Si yo lo traía, se me ha perdido, ele., ele. D e sp u é sriv én d o se en m is b a rb a s se m a rc h ó co n u n m a jito q u e le d ijo prima, c u a n d o el p rim o e ra v o. Y a m e tie n e s, l e c t o r, e n el P u e rto d e S a n ta M aría d e cid id o á a g u a rd a r la v e z del v a p o r C o rian o q u e d e b ía s a b r á la s o n c e, y o jalá q u e n o h u b iese q u e b ra n ta d o esta p ro m e s a! p ero la d e b ilid a d d e m i c a rá c te r y el g u sto q u e te n g o en q u e m e e n g a ñ e n c u a n d o lo h acen co n g racia m e a c a rre a ro n to d a v ía a lg u n a s d e sv e n tu ra s a u te s d e lle g a rá C ádiz. J. G IM E N E Z S E R R A N O. MvDniD.-upnr.vr» de D. F. SUARKZ, plvz. de celewjie, a.