Metodologia do Ensino-Aprendizagem de Espanhol II. Erida Souza Lima Valéria Jane Siqueira Loureiro

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Transcripción:

Metodologia do Ensino-Aprendizagem de Espanhol II Erida Souza Lima Valéria Jane Siqueira Loureiro São Cristóvão/SE 2016

Metodologia do Ensino-Aprendizagem de Espanhol II Elaboração de Conteúdo Erida Souza Lima Valéria Jane Siqueira Loureiro Projeto Gráfico Neverton Correia da Silva Nycolas Menezes Melo Capa Hermeson Alves de Menezes Diagramação Neverton Correia da Silva Copy Desk Flávia Ferreira da Silva Rocha Copyright 2012, Universidade Federal de Sergipe / CESAD. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização por escrito da UFS. Ficha catalográfica produzida pela Biblioteca Central Universidade Federal de Sergipe S237h Santos, Lenalda Andrade. História Medieval II/ Lenalda Andrade Santos, Bruno Gonçalves Alvaro -- São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe, CESAD, 2012. 1. Feudalismo. 2. Cruzadas. 3. Monarquia. 4. Ciência política. I. Alvaro. Bruno Gonçalves. II Título. CDU 94(4)" 0375/1492"

Presidente da República Dilma Vana Rousseff Ministro da Educação Aloizio Mercadante Oliva Diretor de Educação a Distância João Carlos Teatini Souza Clímaco Reitor Angelo Roberto Antoniolli Chefe de Gabinete Marcionilo de Melo Lopes Neto Coordenador Geral da UAB/UFS Diretor do CESAD Antônio Ponciano Bezerra Coordenadora-adjunta da UAB/UFS Vice-diretora do CESAD Djalma Andrade Vice-Reitor André Maurício Conceição de Souza Diretoria Pedagógica Clotildes Farias de Sousa Diretoria Administrativa e Financeira Pedro Henrique Dantas Dias Coordenação de Cursos Djalma Andrade Coordenação de Pós-Graduação Fábio Alves dos Santos Coordenação Geral de Tutoria Ana Rosimere Soares Coordenação de Avaliação Hérica dos Santos Matos Coordenação de Tecnologia da Informação Hermeson Menezes Assessoria de Comunicação Guilherme Borba Gouy Coordenação de Formação Continuada Rosemeire Marcedo Costa Coordenadores de Curso Denis Menezes (Letras Português) Eduardo Farias (Administração) Elaine Cristina N. L. de Lima (Química) Evilson da Silva Vieira (Matemática) Hélio Mario Araújo (Geografia) Lourival Santana (História) Marcia Regina Pereira Attie (Física) Yana Teixeira Dos Reis (Ciências Biológicas) Maria Augusta Rocha Porto (Letras Inglês) Valéria Jane S. Loureiro (Letras Espanhol) Everaldo Vanderlei de Oliveira (Filosofia) Coordenadores de Tutoria Mônica Maria Soares Rosário(Letras Português) Ayslan Jorge Santos da Araujo (Administração) Viviane Costa Felicíssimo (Química) Danielle de Carvalho Soares (Matemática) Givaldo dos Santos Bezerra (Geografia) Carolina Nunes Goes (História) Frederico Guilherme de Carvalho Cunha (Física) Luzia Cristina de M. S. Galvão (Ciências Biológicas) Ana Lúcia Simões Borges Fonseca (Letras Inglês) Acacia Lima Santos (Letras Espanhol) Rodrigo Pinto de Brito (Filosofia) COORDENAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO Hermeson Menezes (Coordenador) Marcio Roberto de Oliveira Mendonça Neverton Correia da Silva Nycolas Menezes Melo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Cidade Universitária Prof. José Aloísio de Campos Av. Marechal Rondon, s/n - Jardim Rosa Elze CEP 49100-000 - São Cristóvão - SE Fone(79) 2105-6600 - Fax(79) 2105-6474

Sumário AULA 1 Alfabetización y Letramiento... 07 AULA 2 Alfabetización digital y Letramiento digital... 23 AULA 3 Las nuevas tecnologías en la enseñanza de E/LA... 37 AULA 4 El uso de las TIC en la enseñanza/aprendizaje de la lengua española... 59 AULA 5 Las historietas digitales y la ensenãnza de la lengua española: una combinación posible... 73 AULA 6 Planeamiento de curso... 85 AULA 7 Plan de clase...99 AULA 8 Análisis de material didáctico: el Programa Nacional do Livro Didático...113 AULA 9 Criterios para la evaluación y elaboración de actividades/materiales para la enseñanza del españols...123 AULA 10 Elaboración de Unidad Didáctica para la enseñanza de E/LA... 133

Aula 1 ALFABETIZACIÓN Y LETRAMIENTO META Presentar los conceptos de alfabetización y letramiento. OBJETIVOS Al final de esta lección, el estudiante debe: Presentar los conceptos de alfabetización y letramiento. PRÉ-REQUISITOS Conocimiento previo sobre los conceptos de lectura y escrita. Erida Souza Lima Valéria Jane Siqueira Loureiro

Metodologia do ensino-aprendizagem de Espanhol II INTRODUCTION Hola! Sabes qué es alfabetización? Conoces el concepto de letramiento? En esta clase nos dedicaremos al estudio de la alfabetización y letramiento. De modo general, la alfabetización en su sentido propio y específico sería el proceso de adquisición del código escrito, de las habilidades de lectura y escrita, mientras el letramiento sería el resultado de la acción de enseñar y aprender las prácticas sociales de lectura y escrita, es el estado o condición que adquiere un grupo social o un individuo como consecuencia de haber apropiado de la escrita y de sus prácticas sociales. Te invitamos a conocer los conceptos de alfabetización y letramiento! ASÍ ES Alfabetización y Letramiento El término letramiento es relativamente reciente y viene siendo tratado por diversos autores, partiendo de diferentes perspectivas. Uno de los principales puntos discutidos es la diferencia entre alfabetización y letramiento, o mismo, lo que es ser alfabetizado o ser letrado. Otra cuestión generadora de discusión es la existencia del término letramientos, ya que tenemos diferentes letramientos, a depender del contexto. En ese sentido, además de la cultura del papel, tenemos el letramiento digital, letramiento computacional, letramiento informacional, letramiento visual, letramiento mediático, entre otros más. Como defiende Barton: Letramento não é o mesmo em todos os contextos; ao contrário, há diferentes Letramentos. A noção de diferentes letramentos tem vários sentidos: por exemplo, práticas que envolvem variadas mídias e sistemas simbólicos, tais como um filme ou computador, podem ser considerados diferentes letramentos, como letramento fílmico e letramento computacional (BARTON, 1998 apud XAVIER, 2005, p. 4). A continuación, veremos una breve explanación sobre el concepto de alfabetización y letramiento. Según Soares (2013), la alfabetización en su sentido propio y específico sería el proceso de adquisición del código escrito, de las habilidades 8

Alfabetización y letramiento Aula 1 de lectura y escrita. De ese modo, el individuo alfabetizado es aquel que sabe leer y escribir. Sin embargo, tener determinado conocimiento técnico de las prácticas de lectura y escrita, no quiere decir que el individuo posee la competencia necesaria para hacer uso de ese conocimiento en las prácticas sociales, visto que el letramiento requiere habilidades que van más allá del mecánico, o sea, que van más allá del saber codificar y/o decodificar la lengua. Según Ribeiro (2008), mientras el alfabetizado es el individuo que domina una tecnología, el letrado puede hasta no dominarla, individualmente, mas convive con prácticas letradas en la sociedad. O sea, es posible que un individuo conviva con prácticas de letramiento en la sociedad en el cual está inserido, mismo que no tenga dominio del conocimiento técnico, o sea, ser alfabetizado no es determinante para ser letrado. Eso porque existen variados contextos de letramientos, de manera que, a depender de la práctica, el individuo puede realizarla teniendo o no dominio de la técnica. Entonces, no existe el individuo iletrado, lo que existe es el individuo letrado que presenta niveles y grados distintos de letramientos, como afirma Britto (2003 apud RIBEIRO, 2008, p. 28), cuando dice que el letramiento se trata de: um movimento mais geral, que se relaciona com a percepção da ordem da escrita, de seus usos e objetos, bem como de ações que uma pessoa ou um grupo de pessoas faz com base em conhecimentos e artefatos da cultura escrita. Sendo assim, se a noção de alfabetizado implica uma condição do tipo tudo ou nada, a de letramento (ou de alfabetismo) sugere uma multiplicidade de níveis e graus, em função do quanto o indivíduo realiza com seus conhecimentos de escrita. El individuo alfabetizado a pesar de saber leer y escribir trae consigo cierta limitación, en el sentido de encontrarse con textos y situaciones simples de lectura y escrita, en lugar de experimentar los contextos que las prácticas sociales requieren, como por ejemplo: comprender textos más sofisticados, producir textos argumentativos de manera que exponga y defienda su pensamiento crítico, además hacer otros usos más complejos de lectura y escrita. Como afirma Xavier, a partir de las investigaciones de Kleiman y Soares: alfabetizado seria aquele sujeito que adquiriu a tecnologia de escrita, sabe decodificar os sinais gráficos do seu idioma, mas ainda não se apropriou completamente das habilidades de leitura e de escrita, isto é, aquele indivíduo que, mesmo tendo passado pela escola, ainda lê com dificuldade, de modo muito superficial e escreve com pouca freqüência e, quando escreve, produz textos considerados simples (bilhetes, listas de compras, preenchimento de proposta de emprego e coisas do gênero). (XAVIER, 2005, p. 1) 9

Metodologia do ensino-aprendizagem de Espanhol II En relación al letramiento, aún según Soares (2012), el término es una traducción de la palabra inglesa literacy, que significa la condición de ser letrado. Por su vez, literate es la persona que domina la lectura y la escrita, o sea, ser letrado es apropiarse de la escrita, es asumirla como su propiedad. Por lo tanto, letramiento es el resultado de la acción de letrar, convertirse letrado. Es el resultado de la acción de enseñar y aprender las prácticas sociales de lectura y escrita, es el estado o condición que adquiere un grupo social o un individuo como consecuencia de haber apropiado de la escrita y de sus prácticas sociales. Como nos afirma Soares (2012, p. 39): ter-se apropriado da escrita é diferente de ter aprendido a ler e a escrever: aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar em língua escrita e de decodificar a língua escrita; apropriar-se da escrita é tornar a escrita própria, ou seja, é assumila como sua propriedade. Barton y Hamilton (1998 apud Baptista, 2010, p. 121) afirman que el letramiento también presupone un conjunto de prácticas sociales asociadas, de una forma o de otra, a la escrita, en contextos específicos, y para objetivos específicos. Partiendo de esa perspectiva, el individuo letrado es aquel que va más allá del dominio técnico del saber leer y escribir, él domina tales habilidades y hace uso de ellas en las prácticas sociales y en las prácticas más complejas, de ese modo, asume papel activo en las relaciones socioculturales. La alfabetización sería, entonces, una dimensión individual, y el letramiento sería una dimensión social. Como trata Soares (2003 apud RIBEIRO, 2008, p. 28) al afirmar que: embora correndo o risco de uma excessiva simplificação, pode-se dizer que a inserção no mundo da escrita se dá por meio da aquisição de uma tecnologia a isso se chama alfabetização, e por meio do desenvolvimento de competências (habilidades, conhecimentos, atitudes) de uso efetivo dessa tecnologia em práticas sociais que envolvem a língua escrita a isso se chama letramento. A partir del pensamiento de Brydon, Zacchi (2014, p. 139) repone la idea de que el letramiento no se limita solo a la habilidad de leer, comprender y escribir, mas es vista también como una práctica social y cultural de construcción de sentidos, que opera en muchas esferas. En ese sentido, a partir de las orientaciones curriculares para la enseñanza secundaria, podemos decir que o projeto de letramento está intimamente ligado a modos culturais de usar a linguagem (BRASIL, 2006, p. 98), y que el uso de ese lenguaje es realizado a partir de prácticas socioculturales contextualizadas, en una dada comunidad: 10

Alfabetización y letramiento Aula 1 No uso da linguagem em comunidades de prática, é muito comum que esse uso seja composto por conjuntos complexos de habilidades antes isoladas e chamadas de leitura, escrita, fala e compreensão oral. Levando isso em conta, passa-se a preferir o uso do termo letramento para se referir aos usos heterogêneos da linguagem nas quais formas de leitura interagem com formas de escrita em práticas socioculturais contextualizadas. Isso leva à superação do restrito conceito anterior de alfabetização, pautado ainda na concepção da escrita como tecnologia descontextualizada e universal produtora das supostas habilidades lingüísticas homogêneas de leitura e escrita. (BRASIL, 2006, p. 106) Volviendo a la idea de que los letramientos son heterogeneos, luego, son diferentes, a depender de los diferentes contextos socioculturales por el cual se presente, podemos, entonces, reforzar que los letramientos: são práticas sociais e culturais que têm sentidos específicos e finalidades específicas dentro de um grupo social, ajudam a manter a coesão e a identidade do grupo, são aprendidas em eventos coletivos de uso da leitura e da escrita, e por isso são diferentes em diferentes contextos sócio-culturais (BUZATO, 2006 apud GIMENEZ et al., 2014) OJO! Para complementar el estudio, sugerimos la lectura del texto Letramento e modos de ser letrado: discutindo a base teórico-metodológica de um estudo, de Cecília Goulart (2006), disponible en el AVA. CONCLUSIÓN Reiterando los conceptos que acá fueron explicados, podemos notar que hay una diferencia entre ser alfabetizado y ser letrado. Mientras el alfabetizado es el individuo que sabe leer y escribir, el letrado es aquel que además de saber desarrollar tales competencias, vive en la condición o estado de quien sabe leer y escribir, o sea, hace uso de esas habilidades en las prácticas sociales de lectura y escrita. De esa manera, el individuo alfabetizado que pasa a hacer uso de la lectura y escrita, además de envolverse en las prácticas sociales de lectura y escrita, pasa a ser letrado, aún que en diferentes niveles de letramiento. 11

Metodologia do ensino-aprendizagem de Espanhol II El individuo que adquiere una tecnología y asume como su propiedad tiene posibilidad de realizar prácticas de letramientos, aún que esas prácticas puedan ser realizadas en niveles de letramiento diferentes, ya que cada práctica requiere un grado de letramiento, del simple al más complejo. Como también el hecho de él ser considerado letrado no quiere decir que sea en todos los contextos, pues, él puede saber realizar prácticas de letramiento en un contexto, y no saber realizar otro tipo de práctica de letramiento en otro contexto. RESUMEN En esta clase presentamos las nociones iniciales con respecto a los conceptos de alfabetización y letramiento. Como ya lo sabes, la alfabetización en su sentido propio y específico sería el proceso de adquisición del código escrito, de las habilidades de lectura y escrita. De ese modo, el individuo alfabetizado es aquel que sabe leer y escribir (SOARES, 2013). Ya el letramiento sería el resultado de la acción de enseñar y aprender las prácticas sociales de lectura y escrita. O sea, el individuo letrado es aquel que se apropia de la lectura y escrita en sus prácticas sociales (SOARES, 2012). ACTIVIDAD Tras haber leído atenta y cuidadosamente la clase Alfabetización y Letramiento, elabora un plan de clase que posibilite el trabajo con los alumnos bajo la perspectiva del letramiento, y comparte en el foro de la semana. La metodología del plan debe exponer el paso a paso de la clase. En caso de duda, no dejes de buscar la ayuda de su tutor. En el Foro de Dudas, podrás sacar las dudas con su tutor, sobre el tema de la clase y las actividades vinculadas. No dejes de participar! COMENTARIO DE LA ACTIVIDAD Caro alumno/a, Para realizar esta actividad, consulte la clase 7 Plan de clase. Además, refuerza la lectura de esta clase para que pueda elaborar el plan a partir de la perspectiva del letramiento. 12

Alfabetización y letramiento Aula 1 AUTOEVALUACIÓN Después de esta clase, consigo comprender el concepto de alfabetización? Consigo fácilmente entender el significado de letramiento? Si tus respuestas son negativas, vuelve a leer la clase, contesta la actividad y busca la tutoría, puesto que para proseguir en la asignatura, entender estas nociones son fundamentales. PRÓXIMA CLASE Después de haber conocido los conceptos de alfabetización y letramiento, en la próxima clase, vamos a discutir los conceptos de alfabetización digital y letramiento digital. De modo general, el alfabetizado digital sería el individuo que posee conocimiento de las técnicas necesarias para utilización de las herramientas tecnológicas, así como de las tecnologías de la información y comunicación, mientras el letrado digital sería el individuo que se apropia de las tecnologías a favor de las prácticas sociales que la cultura digital demanda. REFERENCIAS BAPTISTA, Lívia Márcia Tiba Rádis. Traçando caminhos: letramento, letramento crítico e ensino de espanhol. In: BARROS, Cristiano Silva; COSTA, Elzimar Goettennauer de Marins (Orgs.). Espanhol: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010. v. 16, cap. 6. p. 119-136. (Coleção Explorando o Ensino). BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino médio: linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/ SEB, v.1, 2006. 240 p. GIMENEZ, Telma Nunes et al. Letramentos digitais, interdisciplinaridade e aprendizagem de língua inglesa por alunos do ensino médio. Trabalhos em Linguística Aplicada. [online]. 2014, v.53, nº.1. p. 1-24. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0103181 32014000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=en Acesso em 25/01/2015. 13

Metodologia do ensino-aprendizagem de Espanhol II GOULART, Cecília. Letramento e novas tecnologias: questões para a prática pedagógica. In: Carla Coscarelli, Ana Elisa Ribeiro (orgs.). Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas / cap. 3. 3ª. ed. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica, 2011. p. 41-58. (Coleção Linguagem e Educação). RIBEIRO, A.E. Navegar lendo, ler navegando: aspectos do letramento digital e da leitura de jornais. 2008. 243 f. Tese (Doutorado em Linguística). FALE/POSLIN, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte: 2008. SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 4ª. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012. 124 p.. Alfabetização e letramento. 6ª. ed. São Paulo: Contexto, 2013. 123 p. XAVIER, Antonio Carlos dos Santos. Letramento Digital e Ensino. In: Carmi Ferraz Santos e Márcia Mendonça. (orgs.) Alfabetização e Letramento: conceitos e relações. / 1ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, p. 133-148. ZACCHI, Vanderlei J. Novos letramentos e cosmopolitismo na formação de professores de línguas estrangeiras. In: Vanderlei J. Zacchi; Paulo Rogério Stella (orgs.). Novos letramentos, formação de professores e ensino de língua inglesa. Maceió: EDUFAL, 2014. p. 137-160. 14