La autonomía económica de las mujeres en América Latina.

Transcripción

1 Pasantía: Promoción del empoderamiento y autonomía económica de las mujeres en las políticas, programas y proyectos de los gobiernos regionales y locales. Lima, 27 octubre 2014 La autonomía económica de las mujeres en América Latina. CARINA LUPICA Consultora de la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL)

2 Trabajo y autonomía económica de las mujeres TRABAJO REMUNERADO TRABAJO DECENTE Trabajo productivo Adecuadamente remunerado Realizado en condiciones de seguridad Con derecho a voz y representación Libre de toda forma de discriminación AUTONOMÍA ECONÓMICA Capacidad de generar y disponer de: Ingresos propios Activos y bienes de consumo y raíces TRABAJO DEL HOGAR Y DE CUIDADO

3 Crece la participación laboral femenina A m é r i c a L a t i n a y e l C a r i b e : t a s a d e p a r t i c i p a c i ó n l a b o ra l p o r s e xo. ( P ro m e d i o s i m p l e, 1 8 p a í s e s s e l e c c i o n a d o s ). A l re d e d o r d e , , ( e n % ) ,2 80,8 79,6 52,6 49,2 40, Hombres Mujeres Fu e n t e : C E PA L, FAO, O N U M u j e r e s, P N U D, O I T, N o t a : A r g e n t i n a ( ), B o l i v i a ( ), B r a s i l ( ), C h i l e ( ), C o l o m b i a ( ), C o s t a R i c a ( ), E c u a d o r ( ), E l S a l v a d o r ( ), H o n d u r a s ( ), M é x i c o ( ), P a n a m á ( ), P a r a g u a y ( ), P e r ú ( ), R e p ú b l i c a D o m i n i c a n a ( ), U r u g u a y ( ) y V e n e z u e l a ( ).

4 Reducción de mujeres sin ingresos propios A m é r i c a L a t i n a : p o b l a c i ó n d e 1 5 a ñ o s y m á s s i n i n g re s o s p ro p i o s e n zo n a s u r b a n a s p o r s e xo ( e n % c o n r e s p e c t o a l tota l d e c a d a s e xo ) Mujeres Hombres F u e n t e : C E PA L, O b s e r v a t o r i o d e I g u a l d a d d e G é n e r o d e A m é r i c a L a t i n a y e l C a r i b e.

5 América Latina Bolivia (Est. Plur. de) Chile Colombia Costa Rica Ecuador El Salvador Guatemala Honduras Panamá Paraguay Perú República Dominicana Uruguay Venezuela (Rep. Bol. de) Mujeres inactivas por tareas del hogar y cuidado Pobreza de tiempo 80,4 71,6 51,6 52,9 48,6 50,4 57,1 56,9 A m é r i c a L a t i n a : t ra b a j a d o res i n a c t i v o s e n e l m e r c a d o d e t ra b a j o q u e d e c l a ra ro n c o m o m o t i v o d e s u i n a c t i v i d a d ta r e a s d e c u i d a d o y l a b o re s d o m é st i c a s, p o r s e xo. A l re d e d o r ( e n % ). 3,2 0,7 32,0 15,9 7,1 2,3 1,2 2,0 1,3 6,1 5,6 35,5 7,0 17,4 12,4 6,2 2,5 1,9 0,8 1,2 1,1 1,9 F u e n t e : C E PA L ( ) P a n o r a m a S o c i a l d e A m é r i c a L a t i n a. Mujeres Hombres

6 Argentina Bolivia (Est. Plur. de) Brasil Chile Colombia Costa Rica Cuba Ecuador El Salvador Honduras México Panamá Paraguay Perú Uruguay Venezuela (Rep. Bol. de) América Latina Desigualdad entre países A m é r i c a L a t i n a : ta s a d e p a r t i c i p a c i ó n l a b o ra l p o r s e xo. ( P ro m e d i o s i m p l e, 15 p a í s e s s e l e c c i o n a d o s ). A l re d e d o r ( e n % ) ,0 73,9 82,0 80,2 61,6 57,9 42,3 70,7 56,0 81,3 75,9 43,5 43,1 70,1 77,9 78,7 81,6 80,6 80,4 83,3 83,4 53,7 48,0 46,1 43,3 43,4 47,5 66,8 55,3 74,5 78,4 78,3 49,9 50,4 Mujeres 2010 Hombres 2010 F u e n t e : C E PA L, FA O, O N U M u j e r e s, P N U D, O I T, N o t a : A r g e n t i n a ( ), B o l i v i a ( ), B r a s i l ( ), C h i l e ( ), C o l o m b i a ( ), C o s t a R i c a ( ), E c u a d o r ( ), E l S a l v a d o r ( ), H o n d u r a s ( ), M é x i c o ( ), P a n a m á ( ), P a r a g u a y ( ), P e r ú ( ), U r u g u a y ( ) y V e n e z u e l a ( ).

7 Mujeres que participan en el mercado de trabajo Mujeres urbanas. Adultas y en edad reproductiva. Mayor nivel educativo. Mayores recursos. Pa r ticipan 44% mujeres urbanas y 36% mujeres r ura les. Perú exc epción (63,1% vs. 75%). Pa r ticipación labora l > 60% entre m ujeres de 25 y 49 años. 53,7% de la PEA femenina tiene 10 o + años de educación formal - 22,8% universita ria - vs. el 40,4% y el 16,2% de la PEA m a sculina. Pa r ticipan 61,5% de mujeres del quintil V y el 37,8% del quintil I (hombres 80,8% y 76,9%). Mujeres especialmente afectadas por la desigualdad: mujeres rurales y agrícolas, indígenas y afrodescendientes, migrantes y jóvenes.

8 Mayores problemas de empleo entre las mujeres Desempleo: 9,1% mujeres y 6,3% hombres. Subempleo horario: 10% mujeres y 5,2% hombres. Entre 76% y 94% de mujeres tiene ocupaciones consideradas femeninas. Sector terciario: 75,5% mujeres y 50,6% hombres. La tendencia se a centúa: entre 2000 y 2010 se crearon 45 mill. de puestos de tra bajo, 22,5 mill. (50,3%) fueron ocupados por mujeres. 86% en el sector terc iario (comerc io y ss. sociales). 45,2% de quienes realizan investigación científica son mujeres, pero en educación, humanidades, salud, biología y ciencias sociales.

9 Mujeres en trabajos de menor calidad A m é r i c a L a t i n a : p o b l a c i ó n o c u p a d a s e g ú n c a t e g o r í a o c u p a c i o n a l y s e xo. ( P ro m e d i o s i m p l e, 17 p a í s e s s e l e c c i o n a d o s ). A l re d e d o r ( e n %. ) Categoría ocupacional Mujeres Hombres Asalariados Público Privado Establecimientos 5 o menos trabajadores/as Establecimientos 6 o más trabajadores/as No Asalariados Patronos Establecimientos 5 o menos trabajadores/as Establecimientos 6 o más trabajadores/as Independientes Profesionales, técnicos o administrativos No profesionales, técnicos o administrativos 60,7 17,0 43,7 10,1 33,6 21,0 2,5 1,8 0,7 18,5 2,1 16,4 Trabajo doméstico remunerado 15,3 0,8 Trabajadores familiares auxiliares 2,7 1,1 68,5 10,3 58,2 14,8 43,4 29,1 4,9 3,4 1,5 24,2 2,0 22,2 Total F u e n t e : C E PA L, FA O, O N U M u j e r e s, P N U D, O I T, N o t a : i n c l u y e d a t o s d e l o s s i g u i e n t e s p a í s e s : A r g e n t i n a, B o l i v i a, B r a s i l, C h i l e, C o l o m b i a, C o s t a R i c a, E c u a d o r, E l S a l v a d o r, H o n d u r a s, M é x i c o, N i c a r a g u a, P a n a m á, P a r a g u a y, P e r ú, R e p ú b l i c a D o m i n i c a n a, U r u g u a y y V e n e z u e l a.

10 Argentina Bolivia (Est. Plur. de) Brasil Chile Colombia Costa Rica Ecuador El Salvador Honduras México Nicaragua Panamá Paraguay Perú República Dominicana Uruguay Venezuela (Rep. Bol. de) América Latina Mujeres en trabajos de menor calidad A m é r i c a L a t i n a : t ra b a j a d o res e n p u e st o s d e m e n o r c a l i d a d p o r s e xo ( P ro m e d i o s i m p l e, 17 p a í s e s s e l e c c i o n a d o s ). A l re d e d o r ( e n % ) ,4 28,5 29,8 54,3 24,4 33,7 33,1 19,0 40,3 50,9 15,1 30,5 31,3 48,9 49,0 48,9 24,4 33,3 17,2 32,7 33,4 59,4 23,2 22,3 20,5 45,0 31,4 51,0 44,8 39,1 16,2 26,7 37,5 36,2 24,1 34, Hombres Mujeres F u e n t e : O I T ( ) P a n o r a m a L a b o r a l d e A m é r i c a L a t i n a y e l C a r i b e. N o t a : i n c l u y e a t r a b a j a d o r e s i n d e p e n d i e n t e s n o p r o f e s i o n a l e s, t é c n i c o s o a d m i n i s t r a t i v o s ; s e r v i c i o d o m é s t i c o y t r a b a j a d o r e s f a m i l i a r e s a u x i l i a r e s.

11 Mujeres tienen menor protección social Cobertura de seguridad social pasó de 53,3% en 2000 a 61% en Sin embargo: 40,7% mujeres y 39,1% de los hombres ocupados tienen trabajos sin protección (sin acceso a pensiones). A m é r i c a L a t i n a : p o b l a c i ó n o c u p a d a u r b a n a s i n p ro t e c c i ó n e n p e n s i o n e s, p o r s e xo. ( 8 p a í s e s s e l e c c i o n a d o s ). A l re d e d o r ( e n % ) ,4 73,5 54,5 69,8 60,4 64,2 57,1 58,7 Paraguay Perú Colombia México Argentina Chile Brasil Uruguay 46,8 47,3 27,9 33,2 31,6 30,7 26,9 27,4 Hombres Mujeres F u e n t e : O I T ( ) P a n o r a m a L a b o r a l d e A m é r i c a L a t i n a y e l C a r i b e.

12 Las mujeres ganan menos que los hombres Mujeres ganan 67% de lo percibido por los hombres en 2000 y 78% en Mayores brechas en la economía informal y el trabajo cuenta propia. Las brechas salariales crecen a medida que aumenta la edad. Mayores brechas entre mujeres y hombres con estudios postsecundarios (> 16 años de educación formal). Con este ritmo, se requerirían 75 a ños para cerra r la brecha salarial. M ujeres ga nan en promedio 57% de lo perc ibido por los hombres. Las barrera s para el desarrollo profesional de las mujeres son m ayores que para los hombres Segmenta ción ocupacional: las m ujeres se concentran en segmentos peores paga dos.

13 Por qué? Las concepciones tradicionales del papel de los géneros y la organización tradicional del trabajo. TRABAJO REMUNERADO Público Mercado laboral Valor monetario Hombres CUIDADOS Privado Hogares Valor simbólico Mujeres Hogar biparental H proveedor M dueña de casa Trabajador ideal masculino los valores y normas culturales y sociales preponderantes las prácticas individuales las pautas de funcionamiento de los lugares de trabajo las políticas públicas y las instituciones sociales

14 Necesidad de un orden social + justo Cambios sociales trascendentes Familias Mercado laboral Culturales Derechos de las mujeres 20 aniversario de la Cuarta Conferencia Mundial sobre la Mujer y de la aprobación de la Plataforma de Acción (Beijing, ). El trabajo (remunerado y no remunerado) de las mujeres es indispensable para reducir la pobreza, incrementar el bienestar social y posibilitar el desarrollo.

15 América Latina Argentina Bolivia (Est. Plur. de) Brasil Chile Costa Rica Ecuador Guatemala Honduras México Panamá Paraguay Perú Rep. Dominicana Uruguay Magnitud de la pobreza en hogares biparentales A m é r i c a L a t i n a : m a g n i t u d d e l a p o b reza e n h o ga re s b i p a r e n t a l e s c o n y s i n a p o r t e s d e l a s c ó ny u g e s a l i n g re s o fa m i l i a r, zo n a u r b a n a ( 1 4 p a í s e s s e l e c c i o n a d o s ) A l r e d e d o r d e ( % d e h o ga r e s p o b r e s ) Con aporte de ingresos Sin aportes de ingresos F u e n t e : C E PA L, t a b u l a c i o n e s e s p e c i a l e s d e l a s e n c u e s t a s d e h o g a r e s d e l o s r e s p e c t i v o s p a í s e s.

16 Aumenta la pobreza monetaria en los hogares encabezados por mujeres A m é r i c a L a t i n a : h o ga re s e n c a b e za d o s p o r m u j e re s e n zo n a s u r b a n a s p o r c o n d i c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a P ro m e d i o s i m p l e, p a í s e s s e l e c c i o n a d o s ). A l re d e d o r d e , , y Indigentes Pobres No pobres Total F u e n t e : C E PA L, t a b u l a c i o n e s d e l a s e n c u e s t a s d e h o g a r e s d e l o s r e s p e c t i v o s p a í s e s. N o t a : e n s e c o n s i d e r a n 1 4 p a í s e s : A r g e n t i n a, B o l i v i a, B r a s i l, C h i l e, C o l o m b i a, C o s t a R i c a, E c u a d o r, E l S a l v a d o r, H o n d u r a s, M é x i c o, N i c a r a g u a, P a n a m á, P a r a g u a y y U r u g u a y. E n s e i n c l u y e n 1 7 p a í s e s : A r g e n t i n a, B o l i v i a, B r a s i l, C h i l e, C o l o m b i a, C o s t a R i c a, E c u a d o r, E l S a l v a d o r, G u a t e m a l a, H o n d u r a s, M é x i c o, N i c a r a g u a, P a n a m á, P a r a g u a y, P e r ú, R e p ú b l i c a D o m i n i c a n a y U r u g u a y. E n s e i n c l u y e n d a t o s d e 1 6 p a í s e s : A r g e n t i n a, B o l i v i a, B r a s i l, C h l l e C o l o m b i a, C o s t a R i c a, E c u a d o r, E l S a l v a d o r, G u a t e m a l a, H o n d u r a s, M é x i c o, P a n a m á, P a r a g u a y, P e r ú, R e p ú b l i c a D o m i n i c a n a y U r u g u a y. E n s e c o n s i d e r a n 1 4 p a í s e s : A r g e n t i n a, B r a s i l, C h i l e, C o l o m b i a, C o s t a R i c a, E c u a d o r, E l S a l v a d o r, H o n d u r a s, M é x i c o, P a n a m á, P a r a g u a y, P e r ú, R e p ú b l i c a D o m i n i c a n a y U r u g u a y.

17 La respuesta del Estado y la sociedad: las instituciones para la igualdad en el trabajo La agenda global para la igualdad de género en el trabajo. Los Convenios de la OIT (C100, C111, C183 y C156). La normativa nacional sobre trabajo decente e igualdad de género. La institucionalización del enfoque de género en los organismos públicos (MAM, PIOS, espacios pro mujer en los Min. de Trabajo). La administración del trabajo (administración pública nacional y regional, organizaciones sindicales, empresarias, comisiones tripartitas) Las instituciones laborales y las políticas del mercado de trabajo.

18 Instituciones y políticas laborales Instituciones laborales La inspección del trabajo El salario mínimo La negociación colectiva Políticas del mercado de trabajo Intermediación laboral Formación profesional Certificación de competencias Generación directa de empleo Generación indirecta de empleo Seguro de desempleo Producción de informaciones laborales y observatorios de trabajo Políticas para grupos especialmente afectados por la desigualdad

19 Situación actual MÁS Políticas dirigidas a mujeres MENOS Políticas de género Focalizadas en ciertos grupos de mujeres (en general, pobres) Objetivo: mejorarles las condiciones de vida de las mujeres a través de un mayor acceso al mercado de trabajo o a los ingresos. Objetivo: modificar la desigualdad de oportunidades y trato entre varones y mujeres en el mercado de trabajo. AUSENCIA Evaluaciones de impacto de políticas de empleo sobre las mujeres

20 Espacio para la intervención pública Garantizar el acceso de las mujeres al mercado de trabajo. Ampliar la gama de ocupaciones para las mujeres. Garantizar igualdad de oportunidades y de trato. Igualdad de remuneraciones por trabajos de igual valor. Protección de las mujeres de la violencia y acoso sexual y laboral. Formalización del trabajo y protección social. Promoción de la corresponsabilidad social desde el mundo del trabajo. Políticas específicas para mujeres más afectadas por la desigualdad.