CLIPPING DE NOTICIAS DEL PARLASUR CLIPPING DE NOTICIAS DO PARLASUL

Transcripción

1 CLIPPING DE NOTICIAS DEL PARLASUR CLIPPING DE NOTICIAS DO PARLASUL 02 de octubre de de outubro de 2015 La Selección de Noticias del MERCOSUR reúne notas de prensa de distintas fuentes. Esta Selección no refleja la opinión ni posición oficial del Parlamento del MERCOSUR; su contenido es incluido sólo como una referencia a los visitantes de nuestra página en Internet. A seleção de notícias do MERCOSUL reúne notícias de imprensa de distintas fontes. Esta seleção não reflete a opinião e posição oficial do Parlamento do MERCOSUL, sendo apenas uma referência aos visitantes do nosso site.

2 ÍNDICE ARGENTINA La política exterior que propone Macri BRASIL CRE aprova criação de fundo para o turismo no Mercosul CRE quer informações do Itamaraty sobre avaliação de eleições na Venezuela Balança tem superávit de US$ 2,9 bilhões em setembro

3 PARAGUAY Mercosur-UE intercambiaron propuestas Piden observación para Venezuela URUGUAY Caen exportaciones por décimo mes consecutivo Exportaciones descendieron 7,76% en setiembre y acumularon un descenso de 15,93% en lo que va del año

4 Venezuela "Muy avanzadas negociaciones de libre comercio entre Mercosur y Europa" Proponen creación de ley de compras públicas para productos de la agricultura familiar

5 Argentina Clarín La política exterior que propone Macri Pobreza cero, terminar con el narcotráfico y la unión de todos los argentinos son los objetivos que guiarán la gestión presidencial de Mauricio Macri a partir de diciembre de En este marco, el desafío principal de la política exterior de su gobierno será poder capitalizar las oportunidades que ofrece el mundo para avanzar en el logro y la concreción de estas metas nacionales. Promover la inserción internacional de Argentina sobre la base de estos ejes, a su vez, nos permitirá estar en estrecha sintonía con los objetivos y prioridades que marca la agenda del futuro. Los Objetivos de Desarrollo Sostenibles de las Naciones Unidas 2015, en estrecha relación con las recomendaciones y propuestas que plantea el Papa Francisco, constituyen elementos centrales de esa agenda. La erradicación de la pobreza, el hambre y la desigualdad social, es una de las metas más importantes que propone Naciones Unidas. Mientras que en la encíclica Laudato Si, el Papa Francisco realiza un llamado a una conversación que nos una a todos frente al desafío ambiental que vivimos, anclado en profundas raíces humanas. A su vez, debemos construir una estrategia de vinculación con el mundo que parta de una definición clara del lugar que queremos ocupar en el concierto internacional; junto con una activa política de inserción económica que nos permita aprovechar las oportunidades comerciales y de inversión que nos ofrece el actual contexto mundial.

6 Para ello es necesario diversificar y equilibrar las vinculaciones externas. Esto supone construir agendas comunes y dinámicas con países con los que nos une una historia de valores y tradición compartida. Democracia, Derechos Humanos lucha contra el terrorismo y la no proliferación serán banderas que marcarán nuestro compromiso en el plano internacional. Pero esta política de diversificación también supone sostener y potenciar los vínculos con aquellos países que nos ofrecen grandes oportunidades comerciales y de inversión, y que en definitiva nos permitirán avanzar en un proceso de crecimiento con inclusión y desarrollo de nuestras economías regionales. Latinoamérica en general y el MERCOSUR en particular será el ámbito natural desde donde nos proyectaremos. Para ello es necesario avanzar en una agenda concreta que incluya a la integración física, la lucha contra el narcotráfico, la explotación y protección de nuestros recursos naturales, entre otros aspectos. Tenemos un futuro con grandes oportunidades. Sólo debemos apelar a nuestros talentos, a la innovación, al desarrollo científico y tecnológico, y a las potencialidades que nos ofrece el sector agroalimentario; promoviendo una acción internacional en sintonía con la agenda del futuro y con nuestros objetivos nacionales. Fulvio Pompeo Subsecretario de Relaciones Internacionales e Institucionales del Gobierno de la Ciudad Autónoma

7 Brasil Agência Senado CRE aprova criação de fundo para o turismo no Mercosul A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou nesta quinta-feira (1) o Projeto de Decreto Legislativo (PDL 215/2015), que cria o Fundo de Promoção de Turismo do Mercosul. O texto será ainda submetido à análise do Plenário antes de entrar em vigor. A medida pretende aumentar o fluxo de turistas de outros países para o Mercosul, por meio da participação conjunta em eventos turísticos internacionais, instalação de escritórios regionais, entre outras ações. O relator da matéria no Senado, senador José Agripino (DEM-RN), lembra que Argentina, Paraguai e Uruguai já aprovaram a criação do fundo. Ele defende que o Brasil faça o mesmo, "tendo em vista a importância do turismo não apenas para a integração entre os povos, como também para a promoção do desenvolvimento econômico dos países do Mercosul. Doações O fundo será formado por doações dos países membros do bloco. A primeira contribuição anual será de US$ 603 mil, repartida entre os países da seguinte forma: 65% pelo Brasil, 20% pela Argentina, 7,5% pelo Paraguai e 7,5% pelo Uruguai. Também poderão compor o fundo as contribuições voluntárias dos países membros, de outros países e de organismos e entidades.

8 O Fundo de Promoção de Turismo do Mercosul funcionará pelo prazo de cinco anos, contados a partir da primeira contribuição feita por um dos países. Após esse prazo, o Grupo Mercado Comum (GMC), órgão decisório executivo do bloco, avaliará o cumprimento dos objetivos e sua possível continuidade. Egito A Comissão de Relações Exteriores também aprovou o texto do Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e o Egito, firmado na Argentina, em O projeto de decreto legislativo (PDL 352/2015) que trata da matéria também irá a Plenário, para decisão final. Conforme a relatora, senadora Ana Amélia (PP-RS), "o acordo representa um esforço de ampliar as oportunidades de comércio entre as partes". O Comitê Conjunto do Mercosul será responsável por administrar o acordo com o país árabe e assegurar sua implementação adequada, bem como aprofundar a cooperação entre as partes. O texto do acordo proíbe aos países a imposição de restrições à quantidade de produtos sujeitos a tarifas reduzidas. Além disso, determina que os bens originários de qualquer dos signatários (Egito, Brasil, Paraguai, Uruguai ou Argentina) receberão no território dos outros participantes o mesmo tratamento dado aos bens nacionais, seguindo regras do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), de Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

9 Brasil Agência Senado CRE quer informações do Itamaraty sobre avaliação de eleições na Venezuela A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou, nesta quinta-feira (1º), pedido de informações para que o Itamaraty esclareça sobre os critérios que vão orientar o trabalho do observador brasileiro já destacado para acompanhar as eleições parlamentares na Venezuela, no dia 6 de dezembro. A proposta foi apresentada pelo presidente da CRE, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Antes, ele registrou que o governo indicou o exministro da Defesa, Nelson Jobim, para integrar a missão formada pela União das Nações Sul-Americanas (Unasul ) para acompanhar as eleições venezuelanas. - O requerimento é para que possamos saber se o Itamaraty adotou padrões aceitáveis para se julgar se o processo eleitoral é legítimo justificou. Aloysio Nunes lembrou que outra missão parlamentar formada por senadores brasileiros deve também seguir para a Venezuela para acompanhar as eleições de 6 de dezembro. E que a decisão já foi combinada e anunciada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, e pelo primeiro vice-presidente da Casa, Jorge Viana. Aloysio Nunes salientou ainda que duas missões de senadores já foram Venezuela, para saber da situação dos adversários do presidente Nicolas

10 Maduro, que se encontram presos. A primeira enfrentou percalços e não pode cumprir seus objetivos. A seguinte, disse, foi acolhida de maneira civilizada. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

11 Brasil O Globo Balança tem superávit de US$ 2,9 bilhões em setembro BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 2,944 bilhões em setembro, como resultado de US$ 16,148 bilhões em exportações e US$ 13,204 bilhões em importações. No acumulado do ano, há um saldo positivo de US$ 10,246 bilhões, ante um déficit de US$ 742 milhões nos nove primeiros meses de Essa melhora nos números do comércio exterior brasileiro se deve ao fato de as importações caírem mais do que as exportações. Em setembro, as vendas externas tiveram uma queda de 13,8% em comparação ao mesmo mês do ano passado, enquanto os gastos no exterior diminuíram 32,7%. Em setembro, houve queda das exportações brasileiras para todos os mercados de destino, a saber: Europa Oriental, 51,2%; África, 22,6%; União Europeia (19,6%); América Latina e Caribe, exceto Mercosul, 14%; Oriente Médio, 13,7%; Estados Unidos, 13,3%; Ásia, 8,3%; e Mercosul, 4,5%. Por outro lado, as vendas para a China subiram 22,8%. Os chineses continuam sendo os principais compradores de produtos brasileiros, seguidos pelos americanos. No mês passado, as exportações de produtos básicos caíram 19,6%, como reflexo da queda dos preços das commodities. Os embarques de minério de ferro decresceram 40,4%; de petróleo em bruto, 37,8%; de algodão, 35,2%; e de farelo de soja, 23,7%. No grupo dos manufaturados caíram, principalmente, as vendas de açúcar refinado (33,7%), máquinas para terraplanagem (28%), medicamentos (21,9%), tubos flexíveis de ferro e aço (19,5%) e motores/geradores

12 (18,5%). Entre os semimanufaturados, as maiores reduções ocorreram com açúcar em bruto (37,9%), semimanufaturados de ferro/aço (22,2%), ouro (17%) e madeira serrada (9,9%). Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as importações brasileiras de combustíveis e lubrificantes caíram 61,9%; de matérias-primas e intermediários, 26%; e de bens de consumo, 23,4%. A queda pode ser reflexo do desaquecimento da economia e da desvalorização do real frente ao dólar, que tornou as compras externas mais caras. A China foi o maior fornecedor de produtos para o Brasil no mês passado. Em segundo lugar, vieram Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Nigéria.

13 Paraguay Última Hora Mercosur-UE intercambiaron propuestas Cara a cara. Negociadores técnicos de la UE y el Mercosur. Los coordinadores técnicos del proceso hacia un acuerdo de libre comercio entre el Mercosur y la Unión Europea (UE) concluyeron ayer la Reunión Técnica Mercosur-Unión Europea en Asunción, con intercambio de información sobre las respectivas ofertas, las cuales se someterán a consideración de las instancias superiores correspondientes, con vistas a definir los pasos a seguir.

14 Así expuso la Cancillería Nacional en un comunicado, al finalizar el encuentro. Ayer de tarde se desarrolló la reunión de carácter técnico, en el hotel Granados Park, entre la delegación de la Comisión Europea y los coordinadores nacionales del Mercosur, convocados por Paraguay, que ejerce la presidencia temporal del bloque sudamericano. Este encuentro seguirá en la fecha y a su término se tendría un panorama más claro respecto a si se dará el siguiente paso, consistente en una reunión de ministros de ambas economías para oficializar el intercambio de ofertas de bienes, productos y servicios sobre los que basarían un acuerdo birregional. El viceministro de Relaciones Económicas e Integración de la Cancillería Nacional, Rigoberto Gauto, resaltó la expectativa por avanzar hacia la siguiente etapa. Por la Unión Europea estuvo Rupert Schlegei Mich; y por el Mercosur participaron coordinadores de Argentina, Brasil, Uruguay y Venezuela.

15 Paraguay ABC Color Piden observación para Venezuela NUEVA YORK (AFP). La esposa del líder opositor venezolano Leopoldo López, Lilian Tintori, dijo ayer que se reunió con varios presidentes al margen de la Asamblea General de la ONU con el objetivo de impulsar la observación internacional en las elecciones de diciembre en su país. Con los líderes quedamos en próximas acciones para lograr observación internacional en las próximas elecciones venezolanas, dijo Tintori en Nueva York, en referencia a los comicios legislativos del 6 de diciembre. En una rueda de prensa en la sede del Consejo de las Américas, Tintori señaló sin muchos detalles que tuvo encuentros privados con varios presidentes que asistieron esta semana a la cita anual de la ONU. También se reunió con el canciller español, José Manuel García-Margallo. Tintori, que integra la Comisión de Derechos Humanos de la coalición opositora MUD, señaló que las fuerzas adversas al presidente Nicolás Maduro buscan una observación internacional calificada de las elecciones, y que aún restan 12 días antes de que expire el plazo para que se presenten observadores. Hasta ahora, la autoridad electoral venezolana CNE solo ha convocado a la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) y a expertos del Mercosur, Alba, y Celac, entre otros organismos. La OEA y la Unión Europea han ofrecido participar, pero no han sido llamados. Leopoldo López, líder del ala radical de la oposición a Maduro, fue condenado el pasado 11 de setiembre a 13 años y nueve meses de cárcel por hechos violentos ocurridos durante las protestas contra el Gobierno que dejaron 43 muertos entre febrero y mayo de 2014.

16 Uruguay 180.com.uy Caen exportaciones por décimo mes consecutivo Las exportaciones cayeron 7,76% en setiembre en relación al mismo mes del año pasado; y acumulan una caída de 10 meses consecutivos, según un informe de la Unión de Exportadores del Uruguay. En setiembre de 2014 se exportaron bienes por 703,75 millones de dólares, mientras que en setiembre de este año las ventas al exterior fueron de 649,17 millones. En lo que va del año, la retracción es de 15,93%, para un total de 6140,8 millones en Por destino, China sigue siendo el principal mercado unitario para las exportaciones a pesar de una caída de 13,25% entre enero y setiembre con relación a igual lapso del año pasado. La caída en ventas de soja y carne, los principales productos de exportación, explican el guarismo, según los exportadores. Brasil "continúa en caída libre", señaló la Unión de Exportadores, con una baja de 29,11% sobre igual período de Solo en setiembre, la caída de este mercado, en medio de la severa crisis brasileña, fue de 46,42% con relación a setiembre de El Mercosur recibió 23% de las ventas de Uruguay al exterior y China 19%. En setiembre, carne y madera fueron los principales productos de exportación. Las exportaciones vienen cayendo desde hace 10 meses consecutivos, según el informe mensual de la Unión de Exportadores, en un contexto "de desaceleración económica regional y dificultades en algunos mercados de destino importantes para Uruguay".

17 Uruguay Radio MonteCarlo Exportaciones descendieron 7,76% en setiembre y acumularon un descenso de 15,93% en lo que va del año Según los datos relevados por la Unión de Exportadores del Uruguay, en base a Documentos Únicos de Aduanas, en setiembre de 2014 se habían exportado US$ 703,75 millones, mientras que las ventas del mes que acaba de finalizar sumaron US$ 649,17 millones. La caída del período enero-setiembre respecto a igual lapso de 2014 fue de 12,2% si se toman en cuenta las exportaciones que salen del país desde las zonas francas, según información recabada por Uruguay XXI. En el mes de setiembre la baja fue de 6,9% con esa misma medición. La baja respondió a menores ventas de soja y carne. En segundo puesto se ubicó Brasil, que continúa en caída libre con un descenso de 29,11% por las bajas fundamentalmente en trigo, plástico y malta. En tanto, en tercer lugar quedó la zona franca de Nueva Palmira, que cayó 19,61% pese a la fuerte recuperación en el mes de setiembre. Los incrementos más importantes -entre los primeros 20 destinos de exportación- fueron Turquía, que se multiplicó por seis por mayores ventas de bovinos en pie y soja; y la zona franca de Punta Pereira (Montes del Plata), que aumentó 101,78% por el mayor ingreso de madera para procesar. Las bajas más significativas se dieron a Rusia (-65,59%) por las menores ventas de carne y lácteos; y a Venezuela (-64,94%) por menores ventas de carne y lácteos.

18 En enero-setiembre el destino Mercosur representó el 23%, un punto porcentual más que en informe del mes anterior. China se mantuvo en 19%, las zonas francas en 17%, el Nafta en 11% y la Unión Europea en 11%. El resto del mundo bajó un punto a 19%. En setiembre Brasil siguió en caída, esta vez con una fuerte baja de 46,42% respecto del mismo mes de Sin embargo, se mantuvo en el primer lugar del ranking mensual de exportación de bienes, seguido por la zona franca de Nueva Palmira, que se multiplicó por más de cuatro frente a las bajas ventas de setiembre de En tanto, China quedó en el tercer lugar tras una suba de 4,63%. Los mayores aumentos en el ranking en setiembre de los primeros 20 destinos se dieron hacia Turquía por las ventas de soja y ganado en pie y a la zona franca de Nueva Palmira por las ventas soja y trigo. En tanto, las mayores caídas se dieron hacia Rusia (80,78%) principalmente por menores ventas de lácteos y carne; y a Brasil (46,42%) por menores ventas de vehículos, plásticos y malta. La carne volvió al primer lugar del ranking en el período enero-setiembre pese a la caída de 5,49% respecto a igual período 2014, según la medición en dólares. La soja se ubicó en segundo lugar tras una caída de 30,66%, que se explica principalmente por la baja de precios (ver cuadro 6). En tanto, la madera quedó en el tercer puesto luego de un aumento de 21,23% principalmente por el mayor ingreso a la zona franca de Punta Pereira. Los mayores aumentos del período, entre los principales 20 productos fueron aeronaves, debido a las ventas de aviones usados de la ex Pluna y BQB durante el año, y madera. Las mayores caídas se dieron en cereales (- 45,13%) y en molinería (-43,37%) principalmente por menores ventas a Brasil y a la zona franca de Nueva Palmira, en ambos casos.

19 Venezuela El Universal "Muy avanzadas negociaciones de libre comercio entre Mercosur y Europa" El tecnócrata liberal estuvo en Nueva York inaugurando la Cámara de Comercio Paraguayo Estadounidense. Asegura que en la última década su país, actual líder pro tempore de Mercosur, ha mantenido "una estabilidad macroeconómica que sobresale en la región" Nueva York.- Con apenas 36 años de edad, Santiago Peña recuerda a los jóvenes tecnócratas del gabinete del segundo gobierno de Carlos Andrés Pérez. Economista liberal, se concentra en el comercio y las finanzas, y evita tomar posiciones políticas, especialmente cuando se trata de naciones cuyas economías no lucen tan prósperas como la guaraní. Su país estuvo suspendido del Mercosur tras la destitución del presidente Fernando Lugo en 2012, período que coincidió con la entrada de Venezuela como miembro pleno. Un año después, Paraguay es readmitido, pero el nuevo presidente, Horacio Cartes, rechazó tal reincorporación pues su país cuestionaba la legalidad del ingreso de Venezuela. En diciembre 2013, el parlamento paraguayo acordó volver al bloque suramericano. "Las relaciones de Paraguay y Venezuela han mejorado de manera importante desde que el Congreso aprobó el ingreso de Venezuela al Mercosur y el presidente ha manifestado públicamente su deseo de fortalecer las relaciones regionales", afirmó en Nueva York, donde en 2003 culminó una maestría en la Universidad Columbia. Volvió para inaugurar esta semana la Cámara de Comercio Paraguayo Estadounidense, junto al entusiasta Presidente de la Asociación Rural del Paraguay (ARP), el veterinario Germán Ruiz Aveiro.

20 Con experiencia laboral en el Fondo Monetario Internacional y el Banco Central del Paraguay, Peña asumió el ministerio en enero de 2015, cuando a su país le correspondía la presidencia pro tempore de Mercosur y Cartes ya sumaba año y medio de gobierno. Por eso no ha querido perder más tiempo. Con optimismo jocoso dice que Paraguay hasta podría darle lecciones a Estados Unidos sobre el manejo de tasas de interés. Su población no llega a los 7 millones y produce comida suficiente para 80 millones de personas, según la ARP. Pero Peña admite que Paraguay es un país poco conocido, enclavado entre dos grandes (Brasil y Argentina) y además sin salida al mar, que no puede darse el lujo de pelear con sus vecinos. -Paraguay, como Suiza, es una nación agropecuaria sin costa marítima. Cómo afecta esto la dinámica de su comercio internacional? -A pesar de no tener salida al mar, hay acceso a la hidrovía Paraguay- Paraná, por donde circula el 80% de todo el comercio exterior. Tenemos la tercera mayor flota de barcazas del mundo, lo que demuestra el gran volumen de comercio exterior. -Adicionalmente Paraguay tiene pocas conexiones aéreas internacionales. Qué ventajas y desventajas representa todo eso para su economía? -El hecho de tener pocas conexiones aéreas es claramente una desventaja porque limita el acceso de turistas e inversionistas. Por otro lado, los avances de los últimos años en materia económica y social son una oportunidad para que el país salga a promocionar las ventajas. Las conexiones aéreas han crecido de manera importante tanto dentro de Sudamérica como con Europa. Desde noviembre, Paraguay tendrá vuelos directos a Madrid con la aerolínea Air Europa. Estamos seguros de que otras compañías se irán sumando, acompañando el creciente interés de conocer las oportunidades que ofrece Paraguay y por la excelente ubicación geográfica en el medio de Sudamérica.

21 -Para muchos Paraguay ha estado asociado con el contrabando. Qué tanta realidad hay en ese estereotipo y cómo lo combaten? -Combatir esa percepción pasa principalmente por insertarnos cada vez más en el comercio internacional y en los distintos foros internacionales. Esa imagen es equivocada y es el resultado de no haber mostrado al mundo la realidad de Paraguay, uno de los países de mayor producción de alimentos del mundo. El 4to mayor exportador de soja, el 5to mayor exportador de carne, el mayor productor de energía limpia y renovable per cápita, y con una población joven y emprendedora. En la última década Paraguay ha sido de los países con mayor crecimiento económico, manteniendo una estabilidad macroeconómica que sobresale en la región. -En su condición de Ministro de Hacienda, si tuviese que enfrentar una crisis económica como la venezolana, cuáles serían sus primeras medidas? -Cada país tiene sus particularidades y claramente no existen recetas que puedan ser aplicadas de igual manera. Venezuela, como todos los países de la región, está recibiendo los efectos de una economía global menos favorable y que presenta grandes retos para que los sectores más vulnerables no sean tan afectados. Los países que componen el Mercosur tienen condiciones económicas diferentes, como el tamaño, base productiva o fundamentos económicos. Estas diferencias hacen que cada país deba diseñar e implementar políticas económicas acordes a su realidad. No veo inconvenientes a que cada país decida cuál es el régimen cambiario más conveniente dadas sus particularidades. -Paraguay es el único país de Suramérica y uno de los pocos (22) del mundo que reconocen la independencia de Taiwán, lo que implica no tener lazos diplomáticos con China. Cómo son sus relaciones comerciales con esa nación? -Paraguay ha mantenido relaciones diplomáticas con Taiwán por más de 50 años. Sin embargo, este no ha sido un impedimento para el comercio

22 con China. Gran parte de la producción agrícola va con destino final a China y más recientemente hemos recibido importantes inversiones por empresas donde el capital accionario proviene de allí. - Cómo avanza el acuerdo de libre comercio entre la Unión Europea y Mercosur? -Las negociaciones están muy avanzadas y se espera poder iniciar la discusión con los representantes de la Unión Europea en el mes de noviembre, durante la presidencia pro tempore de Paraguay. Las negociaciones por nuestra parte son llevadas adelante por la Cancillería, con el acompañamiento de los ministerios de Hacienda e Industria y Comercio, que junto con el Banco Central componen el Consejo Mercado Común, responsable de aprobar las decisiones de Paraguay en el ámbito del Mercosur. acorrea@eluniversal.com

23 Venezuela Correo del Orinoco Proponen creación de ley de compras públicas para productos de la agricultura familiar El ministro Yván Gil destacó el valor de este sector productivo para enfrentar la guerra económica En el contexto del III Encuentro de Agricultura Familiar que se desarrolla en el estado Lara, fue propuesta la elaboración de una propuesta de Ley de Compras Públicas para los productos de este sector. Así lo informó el ministro del Poder Popular para la Agricultura y Tierras, Yván Gil, durante un contacto informativo de Venezolana de Televisión. Gil destacó el valor de la agricultura familiar, para enfrentar la guerra económica y romper los vicios en la distribución capitalista de alimentos. En el encuentro participan representantes del ministerio, productores familiares e integrantes de la REAF Mercosur (Reunión Especializada de Agricultura Familiar), que han expuesto sus experiencias en materia de compras públicas. Seguiremos trabajando con la agricultura familiar porque será el impulso a la soberanía agroalimentaria, dijo a la vez que destacó la necesidad de hacer un acompañamiento técnico, distribución de insumos, financiamiento, cosecha, distribución y la colocación de los productos en el mercado. Texto/CO